Uma Noite. Um Luar. Uma Música.
Os ingredientes de uma Louca Paixão.
E uma linda História de Amor
AGARRADA EM
MIM - ONE SHOT / SONGFIC
NOVA
YORK
Edward-
POV
- Edward Vamos! – gritou Emmett da porta do
nosso ônibus – Vamos nos atrasar!
- Hummm gata! Preciso ir .. – eu
gemia na boca da loira que passou a noite no meu quarto. Como era mesmo seu
nome?
- Edward onde você está indo? Quando
você volta? – perguntou manhosa.
Alerta
Vermelho! Pegajosa de mais!!
- Telma. Olha! – pedi retirando seus
braços do meu pescoço – Eu não sei gata. Estamos indo em turnê. Não sei quanto
tempo vamos demorar. Porque você não me dá seu telefone, e eu te procuro quando
eu voltar?
- Tânia Edward. Meu nome é Tânia –
bufou – Me dê seu telefone para anotar meu número e me fala o seu – pediu
irritada.
A
qual é! Tânia, Telma.. tudo igual!
- Olha gata! – acariciei sua
bochecha – Meu celular está com meu agente. Nem lembro o número. Afinal eu não
me telefono – tentei fazer graça – Anota aqui nesse papel – pedi, retirando do
meu bolso um cartão de outra garota que havia me comido com os olhos na noite
passada.
- EDWARD PORRA! – chamou dessa vez
Jasper irritado.
- Nossa! Seus amigos são stressados
– bufou novamente – Tome está anotado – disse me entregando o cartão com o
telefone marcado com batom. – Me liga assim que você chegar. Vou esperar com
uma surpresa – piscou lambendo os lábios.
Gemi. Eu ainda me recordava o que
aqueles lábios podiam fazer.
- Pode deixar – menti – Assim que
terminar a turnê, eu te procuro. Sorri torto, me despedindo com um beijo.
Segui para o ônibus. Sorrindo, Telma
era boa de cama. A noite havia sido produtiva.
Assim que entrei no veículo,
entreguei o cartão para Alice.
- O que você quer que eu faça com
esse Edward? Coloco em qual pilha?
“Provável Segunda Foda” ou “Pegajosa Demais” – disse com escárnio.
Alice era minha irmã e minha agente.
Ela odiava meu estilo de vida com as mulheres. Cada noite em uma cama. Nunca
repetindo, nunca me entregando.
Essa era nossa discussão constante.
Ela não entendia que eu como músico, tinha a sorte de ter mulher com uma
simples piscada. A tentação era grande.
E eu, não entendia porque ela queria,
que eu encontra-se uma pessoa decente. Alguém que eu pudesse amar.
Amar? Porra! Eu queria transar! Sem
amarras. Sem complicações.
Mas lá no fundo eu entendia Alice.
Ela era casada com o guitarrista da nossa banda. Jasper Withlock. E Emmett, meu
irmão mais velho, havia se casado recentemente, em nossa passagem por Las
Vegas, com Rosalie Hale. Nossa Personal Stylist.
Até Jacob Black, meu antigo parceiro
de farras, debandou-se para o grupo dos
“Sou feliz sendo monogâmico”, casando-se com Leah.
Fodam-se!
Confesso, que lá no fundo. Bem no
fundinho. Naquela região do cérebro, onde guardamos as coisas que nunca queremos lembrar; Eu sentia uma pontada, de ciúmes e inveja.
Mas era só um par de pernas como o
de “Telma”, chamar minha atenção como na noite de ontem. Que novamente eu
ficava em paz comigo mesmo.
- Alice! Não começa! Pode jogar fora
essa merda! – bufei irritado, indo pra o fundo do ônibus onde ficava meu
minúsculo quarto.
- Você se irrita com você mesmo
Edward. Eu só gostaria de saber quanto tempo mais, vai viver essa vida. – disse
triste me seguindo.
- Allie, eu escolhi essa vida. Sou
feliz assim. – respondi me jogando na como e fechando os olhos. Estava com
sono, afinal não havia dormido á noite toda.
- Ninguém é feliz sendo sozinho
Edward. Um dia todo esse sucesso vai acabar. Você vai envelhecer. E o que vai
restar? Uma foda de vez enquanto? Um quarto?. Uma noite? E ao amanhecer? Não quer ter uma
família para onde voltar? Uma mulher sempre te esperando com um sorriso? Um
abraço? Um jantar? Não quer poder chegar em casa e ver um miniatura sua
correndo em sua direção, com os olhos admirados porque você é o seu herói?
Morrendo de vontade de mostrar o machucado que ele conseguiu no joelho, quando
ele caiu chutando a bola que você ensinou a jogar? Pense nisso irmão! Porque
sinceramente eu me cansei dessa vida. E se você não quer tudo isso. Eu quero
para mim. Cansei de ver você se destruir.
Alice estava
jogando baixo comigo. Ela sempre fazia. Mas hoje, usar as recordações de quando
eu era pequeno e como agia com meu pai, atingiu-me em cheio.
- Que Merda que
você quer que eu faça Alice! – quase gritei me levantando – Você pensa que todo
mundo vive em um conto de fadas como você? Sinto muito te informar querida irmã
– falei com cinismo – Aqui é o mundo Real. Essas coisas não existem.
- Nossos pais, são
a prova de que isso pode ser real. – sussurrou.
- Eles estão mortos
Alice! O que sabemos sobre esse assunto, foi o que vimos com nossos olhos de
criança! – respondi também triste. Falar de meus pais era muito difícil.
Eles eram a prova
viva, de que o amor entre duas pessoas pode ser verdadeiro. Mas quis o destino,
que eles partissem muito cedo, em um acidente fatal de carro. Ainda assim
juntos.
- É ai que você
está enganado de novo! Justamente por ter presenciado com meus olhos de
criança, e que eu sei que isso existe. Porque criança não olha o mundo com
maldade. Eu espero sinceramente que um dia você coloque juízo nessa sua cabeça.
Ou melhor, que encontre alguém que possa te fazer abrir os olhos. – disse se virando para sair.
- Eu só tenho trinta anos Alice. Tenho muito
que viver ainda – devolvi me jogando novamente na cama.
- Não Edward. Você já tem trinta anos. É bem diferente, e viver
para você, consiste em acordar em uma cama diferente a cada dia. Eu lamento por
você! – andou – Ah! E antes que eu me esqueça. Essa é nossa última turnê. Assim
que formos embora de Montana, cada um para seu lado.
- Como assim
“nossa”? – perguntei surpreso – Os demais concordaram com isso?
- Sim Edward! Nós
todos conversamos e resolvemos parar por um tempo – disse Emmett entrando no
quarto, seguido por Rose e Jasper. – Rose quer engravidar, e Jasper quer
terminar seu curso de engenharia.
- Eu não posso
acreditar que vocês estão fazendo isso comigo! – eu tremia de raiva.
- Edward. Não
começa a se fazer de vítima. Você sempre soube que seria assim. Somos bons no
que fazemos. Mas estamos longe de sermos ótimos. E viver de música, nunca foi
pra nós um objetivo. Era um hobbie.
Um que se estendeu tempo de mais e nos trouxe alguma fortuna, eu admito, mas
que não tem a mesma paixão do inicio. Com sorte Emmett conseguiu se formar,
estudando entre uma turnê e outra. E eu quero voltar a estudar. Como Rosalie,
minha mulher quer se estabelecer e começar uma família. Eu não vou negar isso a ela. – completou
Jasper sério.
- Se não existe
mais paixão, não é por minha culpa – resmunguei.
- Edward – bufou –
Cara! Quanto tempo você não compõe? – pediu Emmett
- Isso não tem nada
a ver! – rosnei
- Tem tudo a ver caralho!
Você perdeu sua paixão. Tem mais de um ano que não faz nada de novo!
- Emmett.. eu
disse.. que não nada a ver! – eu começava a ficar mais irritado.
- Olha! Porque não
dá um tempo. Sei lá, fazer alguma coisa diferente, tenta buscar inspiração em outras
coisas. Outros lugares. – falava com pesar.
- Emmett. Sério! Eu
agradeço sua tentativa. Tudo bem. Querem largar a banda, e viver numa casinha
branca com cerca azul. Ótimo. Sejam felizes! Quando acabar essa turnê cada um
por sua conta. Eu me viro. Posso muito bem cantar sozinho. Ou arranjar outra
banda. Agora se me derem licença, preciso dormir! – pedi jogando o travesseiro
na minha cara.
Todos ficaram em
silêncio. E saíram do quarto. Menos Jacob, que até então estava quieto.
- Você não entendeu
merda nenhuma do que foi dito aqui não é? – perguntou. A voz baixa.
- Não agrave a
situação Jake. Vocês já me deram o
recado.- a voz abafada pelo travesseiro.
- Um recado que
você prefere fingir não escutar. Sabe Edward. Por anos eu fui seu parceiro nas
noitadas. Nas farras. Porra! Pegamos mulheres juntos. Mas quer saber meu amigo.
Eu nunca fui mais feliz que estou hoje com Leah. E eu espero de verdade que
você se encontre..
- Me encontre? Mas
que diabos agora você está falando? – olhei em seu rosto
- Sim. Se
encontrar. Porque para achar alguém para amar. Você precisa se encontrar, E
infelizmente você se perdeu de mais. – disse triste saindo do quarto,
deixando-me com meus pensamentos.
Será que eles estavam certos?
MONTANA – Fazenda Swann
Isabella – POV
- Bella! Você vai ao
show que está financiando para ajudar na reforma da Igreja? – perguntou Jéssica
me passando uns documentos para assinar. Eu estava na estação de ordenha.
- Não sei ainda
Jéssica, sabe que eu não gosto muito de festas – sorri assinando e verificando
os documentos.
- Não acredito
Bella! Você provavelmente é a única pessoa nesse mundo, que faz um patrocínio
milionário para uma festa e não vai participar. Não quer o centro das atenções.
Eu aproveitaria para ficar linda e maravilhosa – falava incrédula.
- Jess. Essa festa
é para a comunidade. Para a reforma da Igreja depois do incêndio. O padre Mike,
vai estar no meu lugar fazendo as honras – sorri, entregando do volta á
documentação.
- Ah! Bella. Nem me
fale desse padre – suspirou – É puro pecado um homem desse usar batina.
- OMG! Jéssica. Não
me diga que está ciscando para o lado do padre? – gargalhei
- Lógico! Você já
olhou bem para aquele homem? Alto. Loiro. Olhos azuis. Lindo de morrer. Não
estou nem aí, seu eu virar mula sem cabeça! – piscou safada- Você bem que podia
ir assim ele ficava mais livre né? – pediu com bico.
- Você quer que eu
a ajude a flertar com o padre?
- Por Favor! Por
Favor! – implorava com as mãos juntas.
Era só o que me
faltava!
- Tudo bem! Eu vou
ver se termino isso mais cedo. Se der tempo eu vou tudo bem? – falei me virando
para terminar o que eu estava fazendo.
- Juro que não
entendo porque você ainda continua andando no meio dessas vacas fedidas, quando
pode só ficar sentada no escritório mandando em tudo – disse olhando os animais
com nojo.
- Porque foi entre
eles que eu fui criada Jess. A primeira coisa que eu fiz quando comecei a andar
foi ir atrás do meu pai, e olhar ele ordenhar uma vaca. – sorri com a lembrança
– E depois cair com a cara no balde de leite lógico! – gargalhei, levando
Jéssica comigo.
Ela ainda ria,
quando voltou para o escritório.
Esse era o momento
mais especial do dia para mim. O horário da ordenha. Litros e litros de leite
circulavam pelas máquinas modernas. Tudo tão diferente da época que a fazenda
era administrada por Charlie e Renee quando vivos. Na ocasião havia vinte
animais no antigo celeiro. Que hoje era o nosso “ Free Stall ” e abrigava mil e
quinhentas cabeças.
Após terminar todos
os trabalhos, voltei á sede da fazenda. Já se passavam de oito horas da noite.
A casa estava em silêncio. Jéssica e os demais funcionários do escritório
haviam saído ás cinco horas.
- Quer que eu
prepare algo para você comer Bella? – disse Maggie, minha governanta
carinhosamente. Ela estava comigo, desde quando meus pais ainda eram vivos.
- Não Maggie, eu
estou bastante cansada. Vou tomar um banho e me deitar. – sorri, dando um beijo
em sua bochecha – Pode ir também.
- Está brincando?
Com a festança na cidade? Eu vou aproveitar e jogar um bingo. –riu - Você não
vai?
- Humm.. Acho que
não! – disse torcendo os lábios.
- Bem.. Jéssica
pediu para te avisar, que se ela não virar mula sem cabeça, virá te assombrar
do mesmo jeito – riu - Você viu que
maluquice daquela mulher? Querendo levar o padre Mike para o mau caminho. Deixa
as beatas saberem - gargalhou - Vamos
Bella! Vai ser divertido. Faz tanto tempo que você não sai, somente trabalha.
Pelo menos deveria ver se seu patrocínio está sendo utilizado da forma correta
– piscou.
- Tudo bem! Eu vou!
Mas vou ficar só um pouco! – sorri derrotada.
- Ótimo!- bateu
palmas alegre – Quem sabe com esse monte de gente que está chegando de outras
cidades, você não conhece alguém? – piscou safada.
- Vai querer me
arranjar outro namorado? – arqueei a sobrancelha.
- Eu? Imagina! –
disse cínica
- Você fez a mesma
cara quando tentou me empurrar para James na quermesse do ano passado! – tremi
com a lembrança.
- Não me culpe! Ele
é bem bonitão!
- Mas cheira fezes!
– fiz cara de nojo
- Claro! O pobre
coitado tem uma criação de porcos! O que queria? – disse segurando o riso.
- Um perfume
melhor? - perguntei segurando o riso.
Mas foi impossível.
Nós duas caímos na gargalhada.
Edward-POV
- PQP! Me diz que
estão de sacanagem comigo? – resmungava pela milésima vez.
- Não vejo motivo
para tanto surto Edward. É uma cidade pequena. Mas rica. Acredite se quiser,
mas foi a única contratante que pagou o nosso cachê á vista. E em dinheiro. –
explicou Alice
- Sério? E quem é o
patrocinador – perguntou Emmett
- Humm.. Fazendas
Swann – respondeu olhando o contrato – O advogado me informou que é a segunda
maior produtora de leite dos EUA.
- Caramba! Nunca
uma empresa tão grande assim contratou nosso show! – Jasper falava admirado.
- Pra mim da na
mesma! A cidade continua sendo um lixo fedendo a esterco! – reclamei. – Estou
começando a achar que fizeram de propósito, só porque vão sair da banda!
- Você é um idiota!
– Jacob xingou saindo do ônibus. Sendo seguido pelo outros, me deixando sozinho.
Eu estava com um mau humor do caralho!
Isso era o fim do
mundo cercado de verde. O centro da cidade era constituído por uma padaria. Um
mercadinho. Algumas lojas pequenas. Algumas casinhas de livro infantil. Uma
praça onde estava montado o palco. E a Igreja que estava em reforma. Mais nada.
Caminhei seguindo
meus irmãos, em direção a praça. E logo encontramos o padre. O prefeito e
algumas senhoras. Que estavam vestidas com vestidos da época da minha avó.
Foda perfeito!
- Boa Noite! Sejam
Bem Vindos a Great Falls. Sou Aro Volturi o prefeito dessa linda cidade.
Lindíssima!
-Muito prazer. Eu
sou Emmett Cullen, e essa é minha esposa Rosalie. Minha irmã Alice e seu esposo
Jasper Withlock. Aquele é Jacob Black e meu irmão Edward Cullen – apontou
apresentando á todos.
Depois dos
cumprimentos, fomos apresentados ao padre Mike Newton, que nos dirigiu até o
palco.
Entrei correndo em
um pequeno camarim improvisado, nos fundos da igreja, que estava repleto de
comida e guloseimas, dos mais variados tipos. Um frigobar repleto de bebidas.
Muitas toalhas impecavelmente
brancas estavam estrategicamente dobradas em ordem. E o pequeno lugar estava
delicadamente decorado com flores campestres.
Eu tinha que
admitir. Um extremo bom gosto. Nunca, mesmo em lugares grandes que já havíamos
nos apresentado, o ambiente esteve melhor do que esse.
- Nossa! Nunca
fomos tão bem recebidos – elogiou Rose, concordando com meus pensamentos.
- É verdade. A
Fazenda Swann não poupou recursos. – concluiu Jasper.
- Não vamos
conhecer o patrocinador? – de-repente me senti curioso
- Patrocinadora! É
uma mulher! – respondeu Alice, pegando uma água na geladeira.
- Mulher? Essa eu
não sabia – falou Emmett comendo um bolinho.
- Sim. Não comentei
com você?
- Não Allie. Você
falou comigo. Acho que me esqueci de falar para o Emmett – disse Rose se
sentando em seu colo.
- Então qual é o
nome da misteriosa que vamos fazer o
agradecimento? – pediu Jacob.
- Isabella Swann –
respondeu Alice
- E você sabe mais
alguma coisa sobre ela – pediu Rose.
- Bem.. eu sei que
ela assumiu a fazenda após a morte de seus pais. Ela é filha única. Tem 22 anos
e é solteira – piscou sorrindo.
- Andou
investigando a moça minha querida esposa? – brincou Jasper
- Claro! Assim como
faço com todos nossos contratantes – sorriu de volta.
- Milionária e
solteira! Aí Edward – provocou Emmett – Vai ver que sua cara metade, estava
escondida nesse fim de mundo.
- Dever ser uma
baranga isso sim! Já deu uma olhada nessa mulherada lá fora? Todas mal
vestidas. De calça e com botas. Algumas estão usando chapéu de cowboy. Fala
sério!
- São pessoas
simples Edward! – falou Emmett me repreendendo.
- Simples em termo!
Viu a quantidade de carrões lá fora? Essas pessoas aqui no mínimo são donas de
meia fortuna do país! Todos são fazendeiros em algum nível – explicou Jacob.
- A cidade cheira a
bosta! – resmunguei.
- Acorda Edward! Nova
York cheira a merda! É lixo em toda parte. Poluição. Assalto. Crime. Isso sim é
vida! – exclamou Alice.
- Porque não me
espanto? Vai construir aqui sua casinha branca de cerca azul? – zombei.
- Pode ser! Mas
você vai antes de mim! – retrucou.
- O quê! Vai me
jogar uma praga agora? – perguntei incrédulo.
- Não sei quem
sabe? Pode ser que no meio dessa multidão esteja o amor de sua vida – sorriu
cínica.
- Em seus sonhos! -
rosnei
- Que seja! – deu
de ombros, finalizando o assunto.
Trinta minutos
depois começamos o show!.
Tenho que confessar
que fui rude ao julgar as pessoas dessa cidade. Todos eram alegres e
simpáticos. E por incrível que possa parecer cantavam todas as nossas músicas.
A plateia era mais receptiva do que muitas outras que tivemos.
Eu estava na quinta
canção, quando a vi.
Caminhava pela
multidão em um suave e gracioso caminhar. Ela era pequena, não mais que 1,60 de
altura, magra, porém com o corpo bem curvilíneo. Cabelos longos até a cintura. Avermelhado,
com leves cachos nas pontas. Era tão branquinha, que a luz da lua, resplandecia
em sua pele. Ela usava um jeans muito apertado em seu corpo, e uma simples
blusa xadrez azul de mangas compridas. E foda-se se ela não era a mulher mais
linda que eu já tinha visto na vida!
Ela caminhava pelas
pessoas. Parando á todo momento. Para cumprimentar e ser cumprimentada. E
sorria. Sempre!
O Sorriso. Deus!
Tinha quer ser a coisa mais linda do mundo. Mesmo com o som muito alto. Eu
podia escutar. Eu queria gritar para meus irmãos pararem de tocar e cantar.
Porque porra! Eu só queria escutar aquela música. O som de sua gargalhada.
Saí do meu estado
de admiração, quando senti Jasper batendo levemente em meu ombro com a
guitarra. Era minha vez de cantar. E eu simplesmente havia esquecido.
Voltei minha
atenção para a plateia. Mas sempre voltando meus olhos para meu novo objeto de
desejo. Minha Branquinha.
Durante a pausa o
padre Mike entrou no camarim, informando que Isabella havia chegado. E
poderíamos fazer os agradecimentos.
Concordamos e
voltamos para o palco. E para meu desânimo minha branquinha, não estava mais
onde a havia visto pela última vez.
- Boa Noite Galera!
– gritou Alice pelo microfone, chamando minha atenção. – Estão gostando do
Show?
O público gritava,
e aplaudia confirmando.
- Vocês tem uma
cidade muito linda aqui! É uma honra para “ The Songs” tocar nessa cidade –
aplausos – Queremos agradecer a pessoa responsável por esse lindo evento. Vamos
receber com uma salva de palmas Isabella Swann! – chamou alto diante da
gritaria que se iniciou.
Essa Isabella de
fato era reconhecida e querida pela cidade.
Passaram-se alguns
segundos após o anúncio de Alice. Mas quem subia ao palco era o prefeito.
- Oh! Eu sinto
muito. Mas todos na cidade sabem como Isabella é tímida – Aro sorria – Todos já
sabemos de seu trabalho para com a comunidade e para o progresso da cidade.
Vamos continuar a festa!
Essa Isabella era
louca! Mas perecia que a cidade não se importava. Pois todos continuaram
festejando como se nada tivesse acontecido.
Mais trinta minutos
de Show, e encerramos á apresentação.
- Nossa estou
morta! Esse povo sabe se divertir! – ria Alice se jogando no sofá do camarim.
- Verdade! Fazia um
tempo que não me divertia tanto! – completou Jasper.
- Nós já vamos
embora? – perguntei nervoso. Pela primeira vez eu queria ficar. Eu ainda tinha
que encontrar minha branquinha.
- Está tarde
Edward!. Vamos sai amanhã cedo! – resmungou Emmett
- Tudo bem! Eu só
perguntei – me defendi
- Tudo bem? –
estranhou – O que aconteceu que não bravejou irritadinho para ir embora desse
lugar?
- Humm Nada! Eu só
acho que fui rude a principio. O show foi muito bom. E ainda não conseguimos
agradecer a tal Isabella. – disfarcei.
- É verdade! Nossa
! Ela deve ser tímida mesmo – riu Rose
- Ou uma baranga
como eu disse – completei – Ok! Ok! Desculpa! – falei quando recebi olhares
mortais – Só para provar que estou arrependido, vou sair atrás dessa Isabella
para agradecer. Tudo bem?
Mentira! Eu queria
uma desculpa para ir atrás da minha branquinha.
Eles concordaram e
sai em direção á praça central. Onde a festa continuava. Regada a churrasco,
comida, doces e bingo!
Não podia negar.
Era muito diferente de tudo o que tínhamos feito. Em outros lugares em mal
conseguiria andar depois de um show. As pessoas viriam em cima, aglomerando,
chamando á atenção. Se o show tivesse ocorrido em NY provavelmente a esta
altura eu já estaria com alguma mulher. A convidando para minha cama. Ou sendo
convidado. E pela primeira vez. Por algum motivo estranho. Senti repulsa!
Caminhei mais um
pouco e para minha satisfação a encontrei.
Ela estava sentada,
em uma cadeira de plástico. Conversando com uma garota loira. E as duas
sorriam.
- Boa Noite! – me
aproximei
- Boa Noite! –
respondeu a loira me checando! – revirei os olhos, e aguardei minha obsessão
responder.
- Boa Noite! –
respondeu baixinho.
- Posso me sentar?
- Claro! – a loira
respondeu empolgada – Eu já estava mesmo de saída – disse se levantando – Faça
companhia para minha amiga – piscou e sorriu
- Jéssica! – chamou
minha branquinha. Mas a loira já havia partido.
- Parece que
estamos sozinhos – provoquei, notando que ela corava. A deixando ainda mais linda.
- Humm com licença!
– ela tentou se levantar
- Hey! Calma! Só
vamos conversar. Quero conhecer você! – pedi pegando sua mão.
E o contato me
estremeceu. Uma potente descarga elétrica correu pelo meu corpo. E ela sentiu o
mesmo. Pois me olhou com espanto. E pela primeira vez, pude ver seu rosto de
verdade.
Chocolate
derretido. Foi o primeiro pensamento quando olhei em seus olhos. A boca carnuda
e rosada. As bochechas antes branquinhas adquiriram um lindo tom de rosa. Ela
era linda. Muito mais linda do que eu havia imaginado. Um sonho. A mulher mais
linda que eu havia conhecido.
- Você é linda! –
falei sem pensar
- Ob..Obrigado! –
respondeu tímida, soltando minha mão.
- Quer dançar? –
convidei, escutando ao fundo uma linda canção.
Ela estava a ponto
de sair correndo. Eu não podia deixar.
- Por Favor! –
implorei quanto ela relutou – Só uma dança!
Ela olhou em meus
olhos por alguns instantes. Como se procurasse por alguma coisa.
Não sei o que ela
procurava. Ou o que achou. Porque com um lindo sorriso estendeu-me a mão.
Aceitando minha oferta.
A eletricidade em
nosso toque voltava.
Caminhamos de mãos
dadas, para perto da praça. Onde a música tocava. E vários casais dançavam. Até
o padre com a tal da Jéssica.
Apertei seu corpo
contra o meu. Uma mão sem sua cintura. A outra segurando sua mão. Sorri
internamente. A posição era a mesma em que via meus pais dançando. Nada daquela
agarração das grandes cidades.
Para meu espanto e
admiração. As pessoas a nossa volta, não pararam de dançar para ficar nos olhando.
Não ouve cochichos ou sussurros. Essas situações provenientes de pequenas
cidades.
Great Falls, estava
me surpreendendo.
Encostei meu nariz
em seu cabelo. Quando a pressionai mais contra meu peito. Onde ela encostou sua
cabeça. Ela cheirava a morangos silvestres.
Uma onde de prazer
me atingiu. E me vi pela primeira vez, envergonhado pela minha eminente ereção.
Por sorte. E pela
distância que ainda havia em nossos corpos, ela não percebeu.
A música estava
acabando. E a certeza de que ela correria assim que terminasse me apavorou. Eu
precisava conhecê-la mais. E como se lesse meus pensamentos, ela afastou-se
assim que a próxima música começou a tocar.
- Por favor! Não
vá! Deixe-me te conhecer – pedi
- Por quê? –
perguntou tímida.
- Como assim? –
perguntei confuso
- Por que quer me
conhecer? – olhou nos meus olhos.
- Porque você é
linda. Porque chamou minha atenção desde que te vi chegando nessa festa. Porque
por uma razão inexplicável, meu corpo treme toda vez que você me toca. Porque
mesmo sendo músico, o único som que eu queria escutar essa noite era o da sua
doce voz. Será que justifica para você? – perguntei frustrado. Eu nunca havia
me sentido assim.
De novo ela olhou
por alguns segundos em meus olhos. E sorriu!
Seja lá que diabos
ela tanto procurava. Mas estava contente de que estava encontrando.
- Venha comigo! –
chamou me estendendo a mão.
Caminhamos
novamente de mãos dadas, por uma trilha.
Abaixei os olhos,
admirando nosso contato. E sorri grande. Eu estava adorando isso.
O caminho dava para
um lago. Bem próximo onde nosso ônibus estava estacionado.
Ela parou um
momento em uma caminhonete enorme, que descobri como sua, pois pegou um grande
cobertor na parte traseira. E continuamos a andar.
O Lugar era lindo.
Um lindo lago, que brilhava pela luz do luar. Eu admirava boquiaberto, soltando
sua mão.
- Isso é lindo! –
falei admirado.
- Eu sei. Não há nada
mais lindo no mundo. – respondeu orgulhosa. Estendendo a coberta no gramado.
- Sim. Há sim uma
coisa mais linda – respondi a encarando. Exaltado por sua beleza. A Luz da lua,
próximo ao lago, estava mais intensa. Iluminando ainda mais sua pele. Minha
branquinha reluzia em meio á escuridão.
- Há? – sussurrou
- Sim você! Você é
muito mais linda!
Ela corou,
abaixando os olhos e mordendo os lábios.
Foda-se se não era
o momento mais inebriante de toda minha vida!
Corri seu corpo,
faminto. Voltando para seus olhos. Somente para perceber que ela me olhava da
mesma maneira.
- Eu não sei o que
está acontecendo comigo. Mas estou sentindo uma necessidade louca de tocar em
você – falei com sinceridade. Minhas mãos tremiam por tocá-la.
- Me toque! –
sussurrou.
E eu acatei seu
pedido. Caminhei lentamente á sua frente, puxando-a em meus braços. Acariciando
sua bochecha – Ahh! Minha branquinha! – rosnei antes de atacar sua boca com
fúria.
Eu bebia dos seus
lábios freneticamente. Seu sabor era inigualável. Exótico. Único. Minhas mãos
tremiam e suavam. Meu coração palpitava tão fortemente em meu peito. Que eu
estava com medo de ter algum mal súbito. Minhas pernas começaram a fraquejar, e
com medo de cair, fui abaixando nossos corpos ao chão. Sem nunca quebrar o
beijo. Até que estava pairando sobre seu corpo. Continuei beijando sua
bochecha. Seus olhos. Seu pescoço. O lóbulo da sua orelha.
- Você me deixa
louco banquinha – gemi em seu pescoço, mordiscando.
- Eu.. nunca me
senti assim – gemeu fraquinho. Mordendo meu queixo.
Passei a acariciar
a lateral do seu corpo. Apertando, sentindo leves choques por onde minha mão
passava. E ela voltou a atacar minha boca. Gemendo alto.
Era tudo tão
frenético. Tão extasiante e sensual. Que quando dei por mim, estávamos ambos
sem roupa, comigo tocando seus seis duros, tenros, brancos, com os bicos
rosados. Suguei-os como um homem faminto.
- Oh! Deus!! – ela
gemia e se contorcia abaixo de mim..
- Ahh branquinha..
Eu nunca me senti assim na minha vida! Você tem uma espécie de magia. Estou
louco por você! – sussurrei voltando a sugar seus seios.
- Por favor! – ela
pediu. E eu sabia o que ela queria. Seu corpo queimava como o meu. Implorando
por uma satisfação desesperadora.
Eu podia sentir o
bater descompassado do seu coração, em meu próprio peito. Era como ambos fossem
um.
Afastei suas pernas
com a minha. E erguendo um pouco meu quadril, encontrei sua entrada quente, que
queimava minha pele, e enviava um delicioso aroma.
Fui penetrando
minha rigidez aos poucos. E logo percebi sua barreira.
Minha branquinha
era virgem.
- Você tem
certeza? - eu precisava perguntar. Pois
sabia que depois dessa noite, as coisas tanto para mim quanto para ela iriam mudar.
Na verdade se eu
fosse um cara um pouco mais racional, deveria parar. Essa linda mulher em meus
braços, estrava se entregando a mim, na beira de um lago. Tendo a luz da lua
como testemunha. Mas simplesmente não conseguia parar. Meu desejo por ela havia
chegado a níveis extremos. E mesmo que conseguisse, um fator ainda maior me
impedia de parar. Eu não queria.
Saber que eu era
seu primeiro homem. Acendeu dentro de mim uma paixão desenfreada. Tornou-se uma
necessidade animal, marcá-la como minha.
- Ohhh Por favor! Não pare! – ela gemeu alto, quando
forcei mais a passagem.
- Nunca branquinha
– sussurrei em sua boca, lambendo seus lábios.
E a penetrei. Com
golpes lentos e suaves, eu investia contra seu corpo. Que apertava o meu de
forma dolorosa e alucinante.
- Fuck! Como você é
apertada! – eu rosnava como um animal, aumentando minhas investidas.
Ela rebolava abaixo
de mim. Cada vez mais forte. Cada vez mais rápido!
- OH! Sim.. por
favor mais! Mais rápido.- ela gritou. Enviando-me á borda.
E o êxtase maior
nos dominou. E entre gritos e beijos frenéticos, chegamos juntos ao orgasmo.
Meu corpo todo
tremia. Pela intensidade do prazer.
Beijei sua boca com
carinho. Acariciando toda sua face suada. Puxando seus cabelos para o lado.
Saí de dentro do
seu corpo, e deitei-me ao seu lado, puxando-a para mim. Ela sorria de olhos
fechados.
- Você é incrível –
falei com admiração. Sempre tocando sua pele.
- Você é mais! –
ela respondeu se aconchegando mais em mim.
Ficamos em silêncio
aproveitando a magia do momento. Olhei para o céu e fiquei admirado com a
quantidade de estrelas, que haviam testemunhado nosso ato de amor.
Amor? – sorri para
mim mesmo. Sim Amor!
Pela primeira vez
em minha vida eu fiz amor. E uma constatação, de-repente, amedrontou-me até os
ossos.
Eu Edward Cullen.
Havia me Apaixonado!.
Isabella – POV
01 Ano Depois.
- Maggie! Você pode
olhar o Anthony para mim? – chamei pela babá eletrônica..
- Claro querida! –
respondeu - Onde ele está? – perguntou entrando no quarto segundos depois.
- No berço. Acabou
de mamar. – respondi mostrando a mamadeira.
- Onde você vai? –
perguntou admirando meu filho dentro do berço.
- Vou até a área de
fecundação. Hoje vamos fazer a inseminação do sémem de um grande reprodutor. –
respondi com falsa empolgação. Tentando esconder o tom embargado de minha voz.
- Oh! Bella
querida! – lamentou me abraçando – Hoje faz um ano não é?
- Sim – respondi,
deixando minhas lágrimas caírem.
Deixando assim
minhas lembranças remeterem-me a um passado doloroso.
Há exatamente um
ano atrás, após a noite mais linda de minha vida. Acordei sozinha, próxima ao
lago.
Apenas um pedaço de
papel deixado no lugar da pessoa, no qual eu havia entregado meu corpo e meu
coração, fizeram-me, acreditar que eu não havia tido um sonho. Que o que eu
havia vivido, amado e experimentado, tinha sido real.
“Branquinha,
Desculpe-me não te
acordar. Mas você dormia tão tranquila, e o nascer do sol iluminava tanto sua
pele, deixando-a ainda mais linda, que não quis interromper o momento.
A noite de ontem
foi incrível. Atrevo-me a dizer que foi a noite mais especial de toda minha
vida. Você é uma mulher linda. Maravilhosa. E apesar de não nos conhecermos
direito ainda, sei que é especial.
Sinto muito por ir
embora assim. Mas estamos em turnê, e tivemos que sair cedo. Temos ainda
algumas cidades para ir. Acredito que em menos de dois meses estarei de volta.
Por favor, me
espere!
Com amor,
Edward Cullen. “
Dois meses depois
eu descobri que estava grávida. E Edward
nunca voltou.
Tudo o que sei
sobre ele, descobri por meio de revistas e sites na Internet.
Nos primeiros
meses, ainda tinha esperanças de que ele voltasse.
Mas parei de nutrir
esses sentimentos de esperança, assim que vi uma foto sua. Abraçado a uma loira
estonteante, após um Show em NY.
Mesmo assim, ainda
sonhava muito. Com a ilusão de que ele bateria em minha porta, dizendo me
amava, assim como eu o amava.
Mas logo espantava
esses pensamentos Uma vez que nem meu nome, ele teve a chance de saber. Ou se
preocupou em saber quando foi embora daquela maneira.
Sim. Eu amava Edward. Apesar de ter sido
apenas por uma única noite.
E por mais leviano
que possa parecer, o momento havia sido mágico. Verdadeiro.
E apesar do bilhete
frio, na manhã seguinte Duas certezas permaneceram comigo. Uma delas para
sempre;
Eu o amava. Podia
ser que algum dia esse amor, acabasse. Pois não era retribuído. Mas em contra
partida, ele havia me deixado Anthony. Meu filho lindo. A lembrança viva, de que
por algumas horas, eu o tive ao meu lado. E que não havia sido um sonho.
Anthony é a cópia
fiel de Edward. Cabelos cobres, e enormes olhos verdes. Puxando a mim, apenas
na cor de sua pele.
Meu branquinho!
- Shhh.. shhh..
Fique calma querida! Vai ficar tudo bem – Maggie tentava me acalmar.
Eu concordei. Eu
sabia que ficaria. Eu tinha Anthony.
Eu sorri e a
abracei. Maggie me conhecia como ninguém, sabia que nessas horas, o silêncio
era o melhor remédio.
Ela era meu porto
seguro. E durante minha gravidez conturbada, pela dor da solidão, foi meu
alicerce.
- Cuidado com ele
Maggie, agora que começou a andar, não para um minuto. –sorri lembrando-me de
como ele já andava com desenvoltura.
- Pode deixa minha
menina. Estou velha mais ainda posso correr atrás de um garotinho. – piscou olhando
para berço – Ele está tão lindo!
- Está sim. Como o
pai! – lembrei com pesar.
- Você vai contar a
Anthony sobre ele algum dia?
- Claro que sim.
Quando ele for mais velho. Ele pode querer conhecê-lo – respondi com
sinceridade.
Eu contaria toda a verdade
ao meu filho. Caberia a ele, decidir o que fazer. Eu o apoiaria em qualquer
decisão. O que não podia nesse momento, era afligir Edward a uma situação como
essa. De ter um filho com uma mulher que nem sabia o nome.
- Outro dia ele
chamou Benjamim de “papa” – ela ria
- Sério? Por que? –
sorri junto
- Bem.. eu que
chamo ele de “papai” – piscou – Sabe como é ?
- Sim, Dona Maggie,
eu imagino. Não vá ficar fazendo safadezas na frente do meu filhinho. Tenha
modos velhota! – ralhei brincando. E ambas caímos na gargalhada.
Caminhei até o
berço de Anthony, e beijando sua bochecha gorda e rosada.
- Estou com meu
rádio. Qualquer coisa me chame que venho rápido – falei com Maggie e me
despedi. Saindo para o trabalho.
Edward-POV
- Você é um idiota
de merda! – xingou-me Jacob, chutando a garrafa de vodka da minha mão.
- Vai se fuder! –
rosnei – tentando me levantar do chão do meu quarto.
- Isso aqui está um
lixo! – falou olhando em volta – Quanto tempo essa merda não é limpa!
- Cai fora! Vai
embora – eu rastejava de volta para cama. Já que andar era impossível.
Meu estado era
lastimável.
- Droga! Edward.
Você é meu melhor amigo cara!. Conversa comigo! Seus irmãos já tentaram
conversar com você. Todo mundo. Você não se abre com ninguém. Eu não aguento te
ver assim. Ninguém consegue. Está acabando com sua vida.
- Minha vida já
está acabada. – respondi de voz embargada.
- Me diz cara! Se
abra comigo. Faz um tempo que isso está acontecendo. Você abandonou a banda,
antes de todo mundo. Logo que fez aquela música de sucesso. Depois houve aquele
surto em NY, você piorou. Conta o que houve? – pediu se sentando em uma
cadeira.
- Eu não dei surto
nenhum – resmunguei
- Porra! Edward.
Você quase bateu em uma mulher!
- Aquela vadia do
caralho, estava se esfregando em mim. – rosnei
- Uma vadia que
você já tinha traçado – riu – E desde quando isso é problema pra você? –
perguntou cruzando os braços.
- Desde depois dela
– sussurrei
- Dela quem?
- Da minha
branquinha!
- Branquinha? –
bufou – Edward para de beber, já não está falando coisa, com coisa.
- Minha Branquinha
Porra! Eu não estou bêbado. Foi pesando nela que fiz aquela música. Ela é minha
inspiração! – eu queria gritar.
- Ok! Você não esta
bêbado. Então me conta essa história direito.
E eu contei. Contei
tudo o que havia acontecido em Montana á um ano atrás. O bilhete. A promessa.
Meu medo. Minha covardia.
- Você está me
dizendo que nunca mais procurou essa mulher? Que nem se seu o trabalho de
perguntar o nome dela? Que foi embora sem ela acordar, após ter tirado sua
virgindade? – ele fervia
- Droga! Sim –
respondi quase arrancando meus cabelos
- VOCÊ É UM
FILHO.DA.PUTA! – ele gritou, se levantando. – É MAIS FUDIDO DO QUE EU
IMAGINAVA!!!
Ele estava certo. –
Eu estava com medo! – confessei
- Medo? Medo do que
porra! De ser feliz? – disse ainda exaltado.
- SIM! OK! ESSA É A
MERDA DA VERDADE. – agora eu que gritava, andando de um lado para o outro – ELA
ME ASSUSTOU. O QUE ACONTECEU ME ASSUSTOU. PORRA! EU ME APAIXONEI POR ELA EM UMA
NOITE. PQP!
- Você é um
imbecil! Uma coisa maravilhosa dessa acontece na sua vida, e você foge como um
covarde – zombou!
- Pode me chamar de
covarde mesmo. Sou isso mesmo. – meus olhos ardiam de vontade de chorar.
- Você se
apaixonou? – ele escondia um sorriso.
- Mais que isso –
suspirei derrotado. Não adiantava mais esconder – Eu a amo.
Ele gargalhou!
- Eu nunca me
imaginei vivo. Para escutar isso. – riu novamente – Vamos homem, vamos atrás da
sua mulher.
- Você acha que eu
devo? Passou tanto tempo. – perguntei temeroso - Eu já fui até Montana quatro vezes. E nunca tive
coragem se seguir até Great Falls.
- Covarde de merda!
– rosnou – Se eu fosse ela eu te daria um chute nas bolas depois de aparecer
com um ano de atraso, ainda por cima saindo com outras mulheres.
- Eu nunca estive com mais ninguém – sussurrei
- O quê? Você nunca
esteve com outra mulher em um ano?
- Não. Eu sentia
nojo e repulsa. – respondi verdadeiro
- PQP! Você está
mesmo amando cara! Isso é fantástico. – ele sorriu – Vai tomar um banho, que eu
preciso fazer umas ligações – pediu me empurrando para o banheiro.
Quarenta minutos
depois, Alice, Emmett, Jasper e Rose, invadiam meu apartamento com laptops em
mãos e sorrisos nos lábios.
- Meu irmãozinho
está apaixonado! – Alice pulava e batia palmas feliz.
- Até que enfim
cara! Vai entrar para o clube – riu Emmett me abraçando.
- Parabéns Edward –
disse Rose me abraçando também.
- Qual o nome da
felizarda – pediu Jasper, me deixando mudo.
- Estou brincando
seu idiota! – riu – Jacob já contou toda a história. Por isso estamos munidos
de telecomunicação. Vamos descobrir o nome e o endereço da sua branquinha.
Uma hora depois
ainda estávamos na mesma. Até que Alice fez um comentário em particular.
- Sabe a Isabella
Swann de Great Falls, a nossa patrocinadora misteriosa? – falou sem interesse
olhando o computador.
- Sim, o que tem
ela? – perguntou Rose.
- Teve um bebê. O
advogado me contou que foi um escândalo na cidade. Ela é muito conhecida por
lá. E a noticia de sua gravidez foi um golpe. Ela não tinha nem namorado.
Um ano. Gravidez. Sem namorado.
-Alice você tem uma
foto desta Isabella? – perguntei como um estalo.
- Não. Mas com
certeza tem na internet. Ela é uma fazendeira – sorriu me encarando em
compreensão. Acessando a Internet.
Bingo!
- É ela! – apontei
a tela com um sorriso bobo nos lábios - Minha branquinha.
- E parece que você
não deixou apenas seu coração para trás Mano. – disse Emmett sorrindo,
apontando para outra foto, onde Isabella estava na entrada de sua fazenda com
um lindo bebê no seu colo.
“Fazenda Swann,
possui um novo herdeiro.” – Era o titulo da reportagem.
Meu filho.
Impossível negar.
- Caralho! Ele é
sua cara! – exclamou Jasper.
- OMG! Meu sobrinho
– gritava Alice feliz.
- PQP! SOU TIO!! –
gritou Emmett me girando.
- AH! Como é lindo!
- Rose sorria feliz
- O que vai fazer
agora cara? – perguntou Jacob receoso.
- Correr atrás do
tempo perdido. Eu atrás da minha mulher e meu filho!
Oito horas depois
eu chegava a Great Falls.
E nesse exato
momento, eu estava em frente á Fazenda Swann.
Vamos Edward! Sua mulher e seu filho estão ai dentro!
Respirei fundo e
caminhei em direção ao meu destino.
Isabella – POV
- Maggie, você pode
atender a campainha para mim? – gritei do quarto – Eu e Anthony tínhamos
acabado de tomar banho, e eu colocava sua fralda. Uma tarefa difícil, pois ele
engatinhava pela cama.
- Anthony bebê,
fica quietinho – sorri puxando sua perninha..
- Adadadadaddad –
ele respondeu me fazendo gargalhar, e fazer cocegas em sua barriguinha com a
boca. Ele adorava.
- Bella – chamou
Maggie parada na porta. Ela estava branca.
- O que foi? –
perguntei assustada, segurando meu filho no colo, por impulso. Ainda sem
fralda.
- Você tem visita –
ela ainda me encarava de olhos arregalados. Depois olhou para Anthony – Deus!
Eles são iguaizinhos!
Meu mundo parou
- Ed... Edward está
aqui? – eu tremia
- Sim. Esta lá
embaixo te aguardando
- Não posso
atendê-lo! – respondi depressa – Não agora! Não assim de surpresa – eu estava
em pânico. – Por favor! Maggie, mande-o embora!
- Bella. Quanto
antes resolver isso melhor!
- NÃO! – gritei –
Por favor! Agora não.! – implorei, as lágrimas começaram a cair, e o bebê
começou a chorar pelo grito.
- Ok! Tudo bem. Vou
falar com ele – ela disse com pesar saindo do quarto.
- Sentei-me na cama
com meu filho. Pois as pernas me faltavam. E o abracei apertado.
Foi quando uma
linda canção começou a tocar, na janela do nosso quarto.
Enquanto a cidade dorme
Eu aqui me lembro
Quanto tempo!
Quanto tempo!
A gente já não fica juntos
Mais nenhum momento
Quanto tempo!
Quanto tempo!
Eu aqui me lembro
Quanto tempo!
Quanto tempo!
A gente já não fica juntos
Mais nenhum momento
Quanto tempo!
Quanto tempo!
Eu sei que foi só uma transa
Mas sua lembrança
Me deixou assim
Querendo ter você de novo
Agarrada em mim
Desculpe se eu
Senti saudade
Se me deu vontade
Eu nao sei fingir
Faz tempo
Mas eu nunca
Te esqueci...
Mas sua lembrança
Me deixou assim
Querendo ter você de novo
Agarrada em mim
Desculpe se eu
Senti saudade
Se me deu vontade
Eu nao sei fingir
Faz tempo
Mas eu nunca
Te esqueci...
Vem!
Quero amar seu corpo inteiro
Namorar, sentir seu cheiro
Sem ter pressa de acabar
Oh, ohhhhhhhhhh!
Vem!
Que eu estou aqui sozinho
Precisando de carinho
Com vontade de te amar...
Quero amar seu corpo inteiro
Namorar, sentir seu cheiro
Sem ter pressa de acabar
Oh, ohhhhhhhhhh!
Vem!
Que eu estou aqui sozinho
Precisando de carinho
Com vontade de te amar...
Eu sei que foi só uma transa
Mas sua lembrança
Me deixou assim
Querendo ter você de novo
Agarrada em mim
Desculpe se eu
Senti saudade
Se me deu vontade
Eu nao sei fingir
Faz tempo
Mas eu nunca
Te esqueci...
Mas sua lembrança
Me deixou assim
Querendo ter você de novo
Agarrada em mim
Desculpe se eu
Senti saudade
Se me deu vontade
Eu nao sei fingir
Faz tempo
Mas eu nunca
Te esqueci...
Vem!
Quero amar seu corpo inteiro
Namorar, sentir seu cheiro
Sem ter pressa de acabar
Oh ohhhhhh!
Vem!
Que eu estou aqui sozinho
Precisando de carinho
Com vontade de te amar...(2x)
Quero amar seu corpo inteiro
Namorar, sentir seu cheiro
Sem ter pressa de acabar
Oh ohhhhhh!
Vem!
Que eu estou aqui sozinho
Precisando de carinho
Com vontade de te amar...(2x)
Minhas
lágrimas jorravam pelo meu rosto. Sem controle. Caminhei até a janela com
Anthony em meus braços, e abri. Saindo pela varanda.
Edward
estava sentado em um banco no jardim. O violão na mão. E as lágrimas banhando
seu rosto.
- Eu te amo
Bella. Por favor! Me perdoe. Não consigo viver sem você! – ele chorava.
Olhei para
o homem, que por tantas noites sonhei com saudade. O pai do meu filho. O homem
que se declarava para mim, com tanta emoção.
- Eu sei
que eu errei. Mas acredite em mim. Eu nunca te esqueci. Eu fui um covarde. Tive
medo desse sentimento que me consome. Eu nunca amei ninguém. Só você. E agora
nosso filho! – sorriu entre lágrimas.
E foi nesse
momento que entendi.
Não tinha
como negar. Eu ainda amava demais Edward. Ele errou. Eu errei. Mas Antony era
nosso maior acerto. E com a certeza que invadia meu coração, eu saí correndo
pela escada lateral, de encontro a minha felicidade.
Edward
percebeu o que eu fazia. E largando o violão, correu em minha direção. Nossos
corpos se encontraram. E ficamos em frente um para outro. Nossos olhos se
encarando.
- Eu te amo
Bella. Me desculpe! – pediu entre lágrimas, sua mão acariciando minha bochecha.
A eletricidade ainda estava lá.
- Eu também
amo você Edward – respondi também entre lágrimas.
Ele sorriu
feliz, puxando meu rosto próximo ao seu, selando nossos lábios, cheios de
saudades.
-
Adadadadadadada – reclamou Anthony , sendo esmagado no meio de nós dois.
Nós rimos,
nos separando.
- Meu filho
– sussurrou Edward, o admirando com amor.
- Papa –
respondeu Anthony batendo palminhas.
Edward se
desesperou chorando como criança.
- Eu sou um
idiota! – ele soluçava.
- Edward.
Pare! Vamos esquecer isso ok? – pedi tocando seu rosto com carinho. Nossa
história começa agora.
Ele acenou
sorrindo em compreensão.
- Posso
pegá-lo? – pediu receoso
- Claro
Papai! – respondi e seu sorriso se tornou maior.
Coloquei
Anthony, em seu colo e Edward o beijou.
- Eu te amo
meu filho. Muito.
Anthony
sorriu batendo as mãozinhas em seu rosto. De-repente Edward ergueu o bebê no
alto, afastando-o do seu corpo.
Nosso filho
fazia xixi, como uma mangueira. Molhando toda a roupa de Edward.
- Bem vindo
ao meu mundo – gargalhei
- Boa
maneira de recomeçar - ele riu
- Vem vamos
entrar - peguei sua mão ainda rindo.
Ele me
abraçou pelos ombros beijando o topo da minha cabeça. Com nosso filho em sou
outro braço.
- Hey! Você
viu o tamanho do pinto dele? Puxou o pai até nisso! – falou todo orgulhoso.
Eu sorri
revirando os olhos. Mais feliz do que nunca!
Novamente a
Lua era nossa testemunha.
The End !!
AMEIIIIII...Parabens!!! Nunca tinha comentado em suas fics do nyah, pq nao tinha conta, mais sempre te acompanhei!!! Parabens msm, vc escreve muito bem.
ResponderExcluirbeijinhos, continui assim, esta pessoa maravilhosa que é, e o nyah que se FODA, eles que perderam uma excelente autora... Carol *-*
Amei, amei,amei,amiga! Adoro essa sua fic! Uma nova etapa se inicia agora e com certeza, cheia de sucesso! Esperanças renovadas! Bjs, love you de montão, bitch!!!
ResponderExcluirfofa essa oneshot
ResponderExcluirAhhhhhhhhhh Meu Deus! Não tem continuação? :( Essa One é linda!! Deixou um gostinho de quero mais, mesmo com um final perfeito! Fics assim sempre deixam a imaginação do leitor vagar e imaginar continuações, mas nada tão brilhante quanto as coisas q vc escreve! kkk' Acompanhava suas fics no Nyah! E acredite, sou sua fã número um! On perfeita! Bjos! :D
ResponderExcluirai muito linda adorei Lyyssa tudo perfeito como sempre
ResponderExcluirOi lyssa. ameiiiiiii, parabéns...um bônus ficaria demais *...* bjs
ResponderExcluirjá tinha lido essa one shot, acho que foi lá no nyah,mas li de novo aqui, ela é muito linda parabens Lyyssa,bjs!
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