Capítulo 040/02- FACE TO FACE.
Bella– POV
Nos últimos três anos, quando tentava visualizar
meu reencontro com Edward, eu definitivamente não pensava que isso iria
acontecer em um tribunal. Eu jamais poderia ter imaginado que um dia eu
enfrentaria o pai de minha filha dessa maneira.
Em contra partida, porém, não podia deixar de
cogitar que talvez fosse realmente uma boa maneira de enfrentá-lo. Eu não podia
negar que de certa forma Edward sempre havia me intimidado, e por mais que
sempre o enfrentava de nariz empinado, havia uma parte de mim que sempre temeu
sua personalidade desabrida. Mas havia um lugar que Isabella Swan se tornava
ainda mais corajosa, o único lugar em que ela assumia uma identidade secreta,
uma personalidade que muito idêntica ao homem que foi seu mentor. O mesmo homem
que não tinha ideia de que havia sido responsável pela mudança drástica em sua
personalidade e em sua vida. O mesmo homem que teria que enfrentar em poucas
horas.
Um criminoso. Pai de sua filha. Um homem que ainda
amava.
- Mamãezinha.... pol...porque tenho que ficar com a
Malia hoje? – perguntou Maggie, fazendo manha enquanto terminava de me arrumar.
- Porque mamãe vai demorar um pouco hoje meu amor –
suspirei, encontrando seus olhos através do espelho. Eu nãos sabia como seria a
audiência, eu não tinha ideia de como seria meu encontro com Edward e muito
menos como me sentiria após ele; mas tinha uma vaga ideia de que estaria
mentalmente abalada, e iria precisar de algumas horas para me recompor antes de
vir para casa. Maggie era muito perspicaz e de imediato saberia que algo não
estava bem.
- Mas ...polque? – insistiu, aconchegando-se me
minha cama, grudada no seu sapo de pelúcia, fazendo-me suspirar, enquanto
terminava de prender o meu cabelo.
- Querida... – chamei, aproximando-me, sentando na
cama ao seu lado e acariciando seu cabelo – mamãe tem um trabalho importante
hoje, mas eu prometo que assim que eu terminar eu venho para casa ficar com
você está bem? – prometi, beijando sua cabeça, verificando mais uma vez sua
temperatura. Mesmo com os medicamentos que Tyler havia receitado a febre ainda
surgia esporadicamente, fazendo-me me sentir culpada pelo sorvete que
erroneamente havia oferecido – Você ainda esta quente... vou ligar para o
médico – murmurei comigo mesma.
- Médico doutlor não... – retrucou sonolenta –
namolada do papai - resmungou, tossindo
um pouco, fazendo-me uma pontada de culpa pelas próximas horas doer em meu
peito – mamãe é do papai... eu sou plincesa do papai.. papai chegando... –
choramingava abraçando o sapo apertado.
- Shh... está bem meu amor... nada de médico está
bem?... Vai ficar tudo bem querida..eu prometo – sussurrei contra seu templo,
sentindo a garganta apertar em angustia – Descanse um pouco... eu te
amo..muito.
- Também te amo mamãe .... – ressonou fechando os
olhos, entregando-se ao cansaço.
- Ela está melhor Bella? – perguntou Maria,
entrando no quarto.
- Ainda está com um pouco de febre, mas dei o
medicamento agora pouco, logo deve fazer efeito – respondi, acariciando seu
cabelo mais uma vez – Eu preciso ir – suspirei, levantando-me e recolhendo
minhas coisas – não importa onde eu esteja, qualquer coisa que acontecer com
ela, por favor me ligue de imediato está bem? – pedi aflita, enquanto caminhava
para a sala – meu celular vai estar comigo o tempo todo...
- Bella.. se acalme – pediu minha fiel amiga,
olhando em meus olhos, apertando suavemente minhas mãos trêmulas e gelada na
sua – você está muito nervosa. Não é primeira vez que Maggie tem febre por
causa da garganta e você tem que trabalhar. Nós vamos ficar bem – tentou me
tranquilizar, mal sabendo que meu nervosismo não era somente por minha filha, e
sim pelo encontro que estavas prestes a acontecer e mudar definitivamente as
nossas vidas. Minha vontade era de voltar para o quarto, me enrolar com Maggie
debaixo das cobertas e esquecer o mundo... fugir como havia feito muitas vezes.
- Por favor me ligue! – pedi mais uma vez, sabendo
que meus desejos não poderiam ser realizados. Eu precisava terminar com isso de
uma vez por todas.
- Desde quando você pode atender ao celular em uma
audiência Bella? – provocou, revirando os olhos e sorrindo um pouco – eu lhe
garanto que em algumas horas a pequena vai estar me deixando com mais alguns
fios de cabelos brancos – provocou, me empurrando para a porta – só desejo que
ela não acorde com alguma ideia brilhante dessa vez – sorriu, fazendo-me
acompanhar.
Maggie
poderia ser um punhado ás vezes.
- Obrigado Maria! Por estar sempre conosco... por
tudo – disse sinceramente, abraçando seu pequeno corpo. Eu nunca poderia
agradecer o suficiente por tê-la em nossas vidas.
- Eu amo vocês.. é como uma filha para mim .. você
sabe disso – murmurou em meus braços, fazendo com meus olhos ardessem e
fizessem me lembrar do dia em que havia encontrado esse anjo em minha vida. Na
capela do hospital onde Maggie havia nascido, chorando pela morte de sua
própria filha, aos vinte e cinco anos de idade por um tumor no cérebro. Eu
ainda podia sentir a estranha ligação entre nós, quando me sorriu entre
lágrimas, dizendo que iria me ajudar a cuidar de minha filha, quando eu pedia a
Deus forças para seguir em frente sozinha... “ Ainda tenho muito amor de mãe para
dar, e adoraria poder compartilhar com você “ foram as palavras que me
acalantaram.
- Eu também amo você Maria – respondi, beijando sua
bochecha enrugada pelo sofrimento da vida e pelo tempo – mas me ligue se
precisar – ressaltei, fazendo-a revirar os olhos.
- Pode deixar menina ... agora vá! Tenho muita
roupa para lavar, antes que o furacão acorde – avisou, me empurrando porta á
fora! – E querida.. – chamou mais uma vez, quando entrava no elevador – Muitas
vezes na vida, devemos ponderar nossos sentimentos. Nem tudo que parece certo,
é o certo! Os erros podem trazer acertos, e as mentiras mais verdades do que
nossa sã consciência pode imaginar. Quando temos um filho, devemos pensar com
sensatez e o desejo que temos por sua felicidade, deve ser prioridade sempre! –
disse enigmaticamente, fechando a porta e deixando-me sem palavras.
..............................................
- Você tem certeza que está bem? – sussurrou Rose
mais uma vez, enquanto eu separava mais algumas pastas do processo.
- Se eu disser que não estou nervosa, estarei
mentindo – bufei, jogando a pasta em uma pilha – Mas ao mesmo tempo me sinto
incitada, é minha chance profissional – desviei o assunto. Eu estava fazendo de
tudo, para parecer tranquila na frente de Stefan, que estava sentado no final
da mesa, analisando os últimos detalhes.
- Isabella.. Isabella... parece complicado, mas
Edward Cullen, está tão enguiçado, que não duvido por um segundo que você o
mandará para trás das grades em um piscar de olhos – sorriu Stefan em minha direção,
fazendo com que um frio corre-se por minha espinha. Estranhamente eu estava me
tornando incomodada com seus comentários indiscretos e seu sorriso arrogante –
Eu não poderia ter escolhido melhor sócia – continuou, fazendo com que Rose revirasse
os olhos, assim como eu – além de destruir o Cullen, você ainda poderá trazer
para nosso lado a advogada dele. Alice Brandon nunca perdeu um caso até hoje,
mas claro, isso até duelar com você – riu consigo mesmo – Mas ela ainda
continua sendo boa e será muito útil em nossa equipe, eu quero que você se
aproxime dela e tente recrutá-la para nosso escritório - comentou , fazendo com
que o sangue fosse drenado do meu rosto.
Eu não podia acreditar no que estava escutando. Eu
sabia que Alice de alguma forma tinha contato com Edward, pelas informações de
Jasper quando a reconheceu no PUB, mas não havia passado por minha cabeça, que
era ela quem estava o defendendo no processo – Alice Brandon? – pedi confusa –
O nome dela não consta nos autos! – completei, abrindo mais uma vez as pastas
que estavam comigo, perguntando-me como eu havia deixado passar uma informação
como essa.
- Oh.. me desculpe querida – chamou Stefan, obtendo
minha atenção – Essas informações ainda estão comigo – disse estendendo uma
pasta que estava em suas mãos – seu nome foi incluído somente alguns dias
atrás, há um oficio revogando o advogado anterior e um substabelecimento de
procuração elegendo-a – avisou entregando os documentos em minhas mãos
trêmulas.
- Eu não posso acreditar nisso – murmurei,
respirando com dificuldade – sentando-me bruscamente na cadeira.
- Bella.. você está bem? – pediu Rose mais uma vez,
se agachando ao meu lado.
- Eu não sei em que estou mais preocupada – sorri
com escárnio – em me segurar para não estrangular Edward ou esbofetear a cara
de Alice – zombei de mim mesmo.
- Humm... se eu fosse você eu daria uns bons tapas
nela, e depois bateria nele duas vezes; pelo passado e por estar com ela –
respondeu Rose, fazendo-me gargalhar nervosamente, trazendo-a comigo.
- Algum problema Isabella? – perguntou Stefan,
estranhando minha reação, com um olhar estranho no rosto.
Desafio? Provocação? Receio?
- Problema? – disparei de volta, levantando-me
altiva – Não... sem problemas.. –
respondi recolhendo minhas coisas – você tem algo mais acrescentar? Não exista
mais alguma informação que se “esqueceu” de compartilhar comigo? – perguntei
amargamente, deixando-o surpreso.
Mas eu poderia me importar menos. Eu estava prestes
á enfrentar três anos de dor em dose dupla, e queria que ele se danasse!
- Você está muito nervosa.. talvez deveríamos...
- Nem pense por um momento querer adiar essa
audiência – rosnei, surpresa comigo mesma – não estou com problema nenhum, para
além do fato, que não posso ajudá-lo com sua nova obsessão! Temo que ser quer
Alice Brandon, terá que agir por si mesmo! – disparei irritada, recolhendo
minhas coisas.
- Está se sentindo ameaçada Isabella? – provocou,
olhando-me com um sorriso zombador nos lábios, fazendo com que um sorriso semelhante
ou ainda mais sarcástico surgisse em meus lábios.
- Ameaçada por Alice Brandon? - sorri, encarando
seus olhos – Há exatamente três anos atrás a deixei recolhendo pedaços de si
mesma quando a atropelei, e definitivamente não haverá o que recolher quando eu
passar por ela novamente – respondi, arrogantemente sentindo toda a influencia
que Edward havia deixado em mim anos atrás e que há muitos anos eu batalhava em
esconder.
Um pedaço de mim, que parecia gritar na presença da
mulher que havia tentado destruir minha vida.
- Agora você falou como uma promotora talhada por
esse escritório, como uma valente moldada por mim – disse imodesto.
- Eu ser dessa maneira não tem nada a ver com você
Stefan.... acredite em mim – cortei-o de imediato.
Essa Isabella, não tinha a nada a ver com ninguém,
a não ser com o homem que a aguardava em toda sua glória e beleza arrogante na
sala do tribunal. Três anos, não tinham feito nada... além de tornar Edward
Cullen ainda mais lindo e se possível em uma força lesiva que exalava ainda
mais poder.
- Podem se sentar por favor! – ordenei, quando
ambos se levantaram com minha chegada. Desde que eu tinha o processo em minhas mãos, tinha
chegado em um acordo comigo mesma. Havia criado regras de como me comportar em
sua presença e estabelecido metas afim de não deixar que minhas emoções,
assumissem a situação. Eu não podia esquecer que estava trabalhando, que nesse
momento não importava minha estória com Edward,
eu não poderia colocar em risco minha carreira profissional. Mas foi
somente um vislumbre de seu olhar em mim, que podia sentir todas minhas
resoluções se perderem.
- Isabella..
antes de iniciarmos ... eu gostaria de uma palavra a sós.. eu – murmurou Alice,
um tanto desconcertada e aflita. Eu sabia sobre o que eram suas palavras, sobre
o que queria conversar, mas sinceramente não poderia me preocupar menos.
- Existe alguma situação que queira discutir fora
dos autos do processo? Algo que queira acrescentar em defesa do seu cliente? –
cortei secamente.
- Hum..não... eu não acho que seja ético.. nós
duas...
- O que está acontecendo Alice querida? – perguntou
Edward, fazendo com o sangue fervesse ainda mais em minhas veias. “Querida”...
“querida”? será que essa vagabunda achava que não seria ético me enfrentar no
tribunal porque ela era amante de Edward?
- Não existe “nós duas” senhora Brandon – respondi
controlando o rosnado em meu peito, e ignorando completamente o homem ao seu
lado – Não possuímos qualquer relação de afinidade, para além do fato de termos
estudado na mesma universidade e a senhora ter deixado bem claro, sua opinião
contra minha pessoa, detalhes que prefiro resguardar para um momento oportuno
se assim desejar, o fato é que nesse tribunal eu sou a promotora designada pelo
estado em um processo contra seu cliente, e se está se sentindo inadequada para
o trabalho, ou incapacitada para o mesmo, posso requerer um recesso, até que um
colega adequado assuma seu trabalho – alfinetei, chamando sua incompetência,
notando seus olhos esbugalharem e Edward entesar ao seu lado, olhando-me com
olhos cerrados com diversas emoções sobre eles.
- Não será necessário – respondeu, tentando
controlar sua raiva.
- Ótimo! – retruquei com o mesmo tom de voz,
voltando minha atenção ao processo, sentando-me na frente de ambos – podem se
sentar – pedi novamente, respirando fundo, sabendo que era o momento de me
dirigir ao homem em minha frente, de uma vez por todas.
- Senhor Edward Cullen ... está pronto? –
perguntei, sentindo todo meu corpo tremer, diante de seu olhar em minha
direção, tentando desesperadamente controlar o bater furioso do coração em meu
peito, deixando-me com a visão turva pela falta de ar em meus pulmões.
Estava praticamente impossível controlar o sobejo
de emoções que lutavam para explodir em meu peito.
Mágoa.
Raiva.
Saudade.
Medo.
Amor.
Eu nunca poderia imaginar que meu controle estaria
sendo testado de maneira tão abrangente ao ponto de ferir a palma de minhas
mãos com o aperto das unhas, quando na verdade o que eu mais desejava era
desferir um tapa no belo rosto que me encarava talvez com as mesmas emoções.
Eu conhecia Edward o suficiente, para saber que sua
mandíbula apertada, seus lábios em uma linha fina nos dentes travados, eram gestos
que indicavam sua fúria. Estava gravado em minha memoria cada meneio que
indicava seu desagrado, e á minha frente ele repetia cada um deles, desde o
aperto na ponta do nariz, o passar as mãos pelos cabelos freneticamente, os
joelhos saltando até os punhos apertados.
Eu reconhecia e saudosamente me recordava de cada
um deles.
- Isabella Swan – cumprimentou-me com um rosnado,
deixando-me surpresa e atenta ao mesmo tempo. Edward sabia que não era esse o
nome que constava no processo, fator confirmado pelo olhar confuso de Alice em
sua direção, fazendo-me rapidamente perguntar, até onde ela sabia de nossa
relação - ou devo chamá-la de Isabella
Dawyner? – ressaltou, confirmando meus temores, Edward havia feito sua lição de
casa sobre mim...
Mas até onde ele sabia?
- Meu nome não é o que está em julgamento aqui
Sr. Edward Cullen, e sim o fato do que o senhor está sendo processado por esse
estado por diversos crimes, entre ele calúnia e difamação – respondi altiva,
buscando uma segurança que não tinha, batendo o processo em cima da mesa.
Edward não iria me intimidar, não mais. Eu era
uma mulher que havia sido traída; tinha enfrentado o inferno para seguir em
frente, passado por situações horríveis, inclusive uma delas causado pela
mulher ao seu lado, e seria maldita se deixaria que seu poder me jeito me
amedrontasse novamente.
Edward Cullen, não sabia o que o aguardava!.
- Vocês se conhecem Edward? –perguntou a outra
mulher confusa, deixando-me ainda mais irritada com a intimidade.
- Isso não é de sua conta! – rosnei, quebrando
minhas próprias regras e a ética profissional, encarando Edward furiosamente –
vamos nos atentar ao processo!
- Você não se atreva a me dizer que merda devo ou
não fazer – rosnou, aproximando seu rosto do meu, inclinando-se sobre a mesa,
seu hálito mentolado tão conhecido, deixando-me atordoada.
- Você não quer me desafiar Cullen! – rosnei,
deixando-o surpreso, notando como fechou os olhos, quando aproximei meu rosto
do seu!
- Não sou somente eu que tem o
rabo preso nessa sala “doutora” – ameaçou, fazendo meus joelhos fraquejarem e
minha respiração pegar.
Eu não podia acreditar em sua audácia.
- Por Deus! Edward que merda está fazendo? –
sussurrou Alice em sua orelha, a mão tocando seu braço na tentativa de
restringir seus movimentos, fazendo com que minha vontade de pular em seu
pescoço duplica-se.
- Se você tem algo em particular para conversar com seu cliente Sra.Brandon, sugiro que
se retirem, não irei permitir nenhum comportamento inadequado nesse tribunal – esbravejei
irritada, fazendo com que me encarasse irritada, em uma tentativa de me
amedrontar.
“Não há três anos, não agora vadia!” – pensei,
querendo gritar em sua cara.
- Não haverá problemas Vossa Senhoria –
respondeu seca voltando a se sentar.
- Sugiro que contenha seu cliente – avisei mais
uma vez, apontando a cabeça em direção á Edward, sentando-me novamente, em uma
tentativa patética de me acalmar.
Nada estava saindo se quer próximo do que eu
havia planejado, ou desejado.
- Se contenha Edward – pediu Alice mais uma vez
- Você está dispensada Alice - ordenou Edward, fazendo-me encarar seus
olhos mais uma vez.
- O
que?.. O que disse? – perguntou confusa
- Eu estou lhe dispensando. Eu quero alguns
momentos a sós com Isabella – avisou olhando em sua direção.
- Mas Edward....
- Agora Alice! – ordenou, com mais ênfase.
- Que seja! – bufou irritada, raspando a cadeira
no piso inadequadamente, batendo a porta
com força.
- Você deixou sua advogada irritada Sr. Cullen –
provoquei mordaz, cruzando os braços, em frente ao peito protetoramente.
- Mande-o sair Isabella – rosnou, apontando em
direção ao segurança de tribunal perto da porta.
- Ele está aqui para me proteger ....
- Você não quer que ele ouça nossa conversa -
irritou-se, batendo o punho na mesa – minha paciência está esgotada! – alertou,
fazendo-me tremer internamente.
- Você pode sair Liam – pedi ao segurança que
nos encarava duvidoso – pode ficar em posição no lado de fora, qualquer coisa
eu grito! – avisei, encarando Edward, em um alerta, com a sobrancelha arqueada.
- Seus gritos não irão te ajudar Isabella –
rosnou baixo, quando escutamos o clique da porta, informando que estávamos
sozinhos – Porque eu lhe garanto que este tribunal não saberá a diferença deles,
quando for por estar lhe enforcando ou lhe fodendo em cima dessa mesa! –
ameaçou, deixando-me de boca aberta – e acredite meu amor, vou fazer os dois!
O amor arranca as máscaras sem as quais
temíamos não poder viver e atrás das quais sabemos que somos incapazes de o
fazer.
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