quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

CNY - Capítulo 040/02


Capítulo 040/02-  FACE TO FACE.
Bella– POV

Nos últimos três anos, quando tentava visualizar meu reencontro com Edward, eu definitivamente não pensava que isso iria acontecer em um tribunal. Eu jamais poderia ter imaginado que um dia eu enfrentaria o pai de minha filha dessa maneira.
Em contra partida, porém, não podia deixar de cogitar que talvez fosse realmente uma boa maneira de enfrentá-lo. Eu não podia negar que de certa forma Edward sempre havia me intimidado, e por mais que sempre o enfrentava de nariz empinado, havia uma parte de mim que sempre temeu sua personalidade desabrida. Mas havia um lugar que Isabella Swan se tornava ainda mais corajosa, o único lugar em que ela assumia uma identidade secreta, uma personalidade que muito idêntica ao homem que foi seu mentor. O mesmo homem que não tinha ideia de que havia sido responsável pela mudança drástica em sua personalidade e em sua vida. O mesmo homem que teria que enfrentar em poucas horas.
Um criminoso. Pai de sua filha. Um homem que ainda amava.
- Mamãezinha.... pol...porque tenho que ficar com a Malia hoje? – perguntou Maggie, fazendo manha enquanto terminava de me arrumar.
- Porque mamãe vai demorar um pouco hoje meu amor – suspirei, encontrando seus olhos através do espelho. Eu nãos sabia como seria a audiência, eu não tinha ideia de como seria meu encontro com Edward e muito menos como me sentiria após ele; mas tinha uma vaga ideia de que estaria mentalmente abalada, e iria precisar de algumas horas para me recompor antes de vir para casa. Maggie era muito perspicaz e de imediato saberia que algo não estava bem.
- Mas ...polque? – insistiu, aconchegando-se me minha cama, grudada no seu sapo de pelúcia, fazendo-me suspirar, enquanto terminava de prender o meu cabelo.
- Querida... – chamei, aproximando-me, sentando na cama ao seu lado e acariciando seu cabelo – mamãe tem um trabalho importante hoje, mas eu prometo que assim que eu terminar eu venho para casa ficar com você está bem? – prometi, beijando sua cabeça, verificando mais uma vez sua temperatura. Mesmo com os medicamentos que Tyler havia receitado a febre ainda surgia esporadicamente, fazendo-me me sentir culpada pelo sorvete que erroneamente havia oferecido – Você ainda esta quente... vou ligar para o médico – murmurei comigo mesma.
- Médico doutlor não... – retrucou sonolenta – namolada do papai  - resmungou, tossindo um pouco, fazendo-me uma pontada de culpa pelas próximas horas doer em meu peito – mamãe é do papai... eu sou plincesa do papai.. papai chegando... – choramingava abraçando o sapo apertado.
- Shh... está bem meu amor... nada de médico está bem?... Vai ficar tudo bem querida..eu prometo – sussurrei contra seu templo, sentindo a garganta apertar em angustia – Descanse um pouco... eu te amo..muito.
- Também te amo mamãe .... – ressonou fechando os olhos, entregando-se ao cansaço.
- Ela está melhor Bella? – perguntou Maria, entrando no quarto.
- Ainda está com um pouco de febre, mas dei o medicamento agora pouco, logo deve fazer efeito – respondi, acariciando seu cabelo mais uma vez – Eu preciso ir – suspirei, levantando-me e recolhendo minhas coisas – não importa onde eu esteja, qualquer coisa que acontecer com ela, por favor me ligue de imediato está bem? – pedi aflita, enquanto caminhava para a sala – meu celular vai estar comigo o tempo todo...
- Bella.. se acalme – pediu minha fiel amiga, olhando em meus olhos, apertando suavemente minhas mãos trêmulas e gelada na sua – você está muito nervosa. Não é primeira vez que Maggie tem febre por causa da garganta e você tem que trabalhar. Nós vamos ficar bem – tentou me tranquilizar, mal sabendo que meu nervosismo não era somente por minha filha, e sim pelo encontro que estavas prestes a acontecer e mudar definitivamente as nossas vidas. Minha vontade era de voltar para o quarto, me enrolar com Maggie debaixo das cobertas e esquecer o mundo... fugir como havia feito muitas vezes.
- Por favor me ligue! – pedi mais uma vez, sabendo que meus desejos não poderiam ser realizados. Eu precisava terminar com isso de uma vez por todas.
- Desde quando você pode atender ao celular em uma audiência Bella? – provocou, revirando os olhos e sorrindo um pouco – eu lhe garanto que em algumas horas a pequena vai estar me deixando com mais alguns fios de cabelos brancos – provocou, me empurrando para a porta – só desejo que ela não acorde com alguma ideia brilhante dessa vez – sorriu, fazendo-me acompanhar.
 Maggie poderia ser um punhado ás vezes.
- Obrigado Maria! Por estar sempre conosco... por tudo – disse sinceramente, abraçando seu pequeno corpo. Eu nunca poderia agradecer o suficiente por tê-la em nossas vidas.
- Eu amo vocês.. é como uma filha para mim .. você sabe disso – murmurou em meus braços, fazendo com meus olhos ardessem e fizessem me lembrar do dia em que havia encontrado esse anjo em minha vida. Na capela do hospital onde Maggie havia nascido, chorando pela morte de sua própria filha, aos vinte e cinco anos de idade por um tumor no cérebro. Eu ainda podia sentir a estranha ligação entre nós, quando me sorriu entre lágrimas, dizendo que iria me ajudar a cuidar de minha filha, quando eu pedia a Deus forças para seguir em frente sozinha... “ Ainda tenho muito amor de mãe para dar, e adoraria poder compartilhar com você “ foram as palavras que me acalantaram.
- Eu também amo você Maria – respondi, beijando sua bochecha enrugada pelo sofrimento da vida e pelo tempo – mas me ligue se precisar – ressaltei, fazendo-a revirar os olhos.
- Pode deixar menina ... agora vá! Tenho muita roupa para lavar, antes que o furacão acorde – avisou, me empurrando porta á fora! – E querida.. – chamou mais uma vez, quando entrava no elevador – Muitas vezes na vida, devemos ponderar nossos sentimentos. Nem tudo que parece certo, é o certo! Os erros podem trazer acertos, e as mentiras mais verdades do que nossa sã consciência pode imaginar. Quando temos um filho, devemos pensar com sensatez e o desejo que temos por sua felicidade, deve ser prioridade sempre! – disse enigmaticamente, fechando a porta e deixando-me sem palavras.
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- Você tem certeza que está bem? – sussurrou Rose mais uma vez, enquanto eu separava mais algumas pastas do processo.
- Se eu disser que não estou nervosa, estarei mentindo – bufei, jogando a pasta em uma pilha – Mas ao mesmo tempo me sinto incitada, é minha chance profissional – desviei o assunto. Eu estava fazendo de tudo, para parecer tranquila na frente de Stefan, que estava sentado no final da mesa, analisando os últimos detalhes.
- Isabella.. Isabella... parece complicado, mas Edward Cullen, está tão enguiçado, que não duvido por um segundo que você o mandará para trás das grades em um piscar de olhos – sorriu Stefan em minha direção, fazendo com que um frio corre-se por minha espinha. Estranhamente eu estava me tornando incomodada com seus comentários indiscretos e seu sorriso arrogante – Eu não poderia ter escolhido melhor sócia – continuou, fazendo com que Rose revirasse os olhos, assim como eu – além de destruir o Cullen, você ainda poderá trazer para nosso lado a advogada dele. Alice Brandon nunca perdeu um caso até hoje, mas claro, isso até duelar com você – riu consigo mesmo – Mas ela ainda continua sendo boa e será muito útil em nossa equipe, eu quero que você se aproxime dela e tente recrutá-la para nosso escritório - comentou , fazendo com que o sangue fosse drenado do meu rosto. 
Eu não podia acreditar no que estava escutando. Eu sabia que Alice de alguma forma tinha contato com Edward, pelas informações de Jasper quando a reconheceu no PUB, mas não havia passado por minha cabeça, que era ela quem estava o defendendo no processo – Alice Brandon? – pedi confusa – O nome dela não consta nos autos! – completei, abrindo mais uma vez as pastas que estavam comigo, perguntando-me como eu havia deixado passar uma informação como essa.
- Oh.. me desculpe querida – chamou Stefan, obtendo minha atenção – Essas informações ainda estão comigo – disse estendendo uma pasta que estava em suas mãos – seu nome foi incluído somente alguns dias atrás, há um oficio revogando o advogado anterior e um substabelecimento de procuração elegendo-a – avisou entregando os documentos em minhas mãos trêmulas.
- Eu não posso acreditar nisso – murmurei, respirando com dificuldade – sentando-me bruscamente na cadeira.
- Bella.. você está bem? – pediu Rose mais uma vez, se agachando ao meu lado.
- Eu não sei em que estou mais preocupada – sorri com escárnio – em me segurar para não estrangular Edward ou esbofetear a cara de Alice – zombei de mim mesmo.
- Humm... se eu fosse você eu daria uns bons tapas nela, e depois bateria nele duas vezes; pelo passado e por estar com ela – respondeu Rose, fazendo-me gargalhar nervosamente, trazendo-a comigo.
- Algum problema Isabella? – perguntou Stefan, estranhando minha reação, com um olhar estranho no rosto.
Desafio? Provocação? Receio?
- Problema? – disparei de volta, levantando-me altiva – Não... sem problemas..  – respondi recolhendo minhas coisas – você tem algo mais acrescentar? Não exista mais alguma informação que se “esqueceu” de compartilhar comigo? – perguntei amargamente, deixando-o surpreso.
Mas eu poderia me importar menos. Eu estava prestes á enfrentar três anos de dor em dose dupla, e queria que ele se danasse!
- Você está muito nervosa.. talvez deveríamos...
- Nem pense por um momento querer adiar essa audiência – rosnei, surpresa comigo mesma – não estou com problema nenhum, para além do fato, que não posso ajudá-lo com sua nova obsessão! Temo que ser quer Alice Brandon, terá que agir por si mesmo! – disparei irritada, recolhendo minhas coisas.
- Está se sentindo ameaçada Isabella? – provocou, olhando-me com um sorriso zombador nos lábios, fazendo com que um sorriso semelhante ou ainda mais sarcástico surgisse em meus lábios.
- Ameaçada por Alice Brandon? - sorri, encarando seus olhos – Há exatamente três anos atrás a deixei recolhendo pedaços de si mesma quando a atropelei, e definitivamente não haverá o que recolher quando eu passar por ela novamente – respondi, arrogantemente sentindo toda a influencia que Edward havia deixado em mim anos atrás e que há muitos anos eu batalhava em esconder.
Um pedaço de mim, que parecia gritar na presença da mulher que havia tentado destruir minha vida.
- Agora você falou como uma promotora talhada por esse escritório, como uma valente moldada por mim – disse imodesto.
- Eu ser dessa maneira não tem nada a ver com você Stefan.... acredite em mim – cortei-o de imediato.
Essa Isabella, não tinha a nada a ver com ninguém, a não ser com o homem que a aguardava em toda sua glória e beleza arrogante na sala do tribunal. Três anos, não tinham feito nada... além de tornar Edward Cullen ainda mais lindo e se possível em uma força lesiva que exalava ainda mais poder.
- Podem se sentar por favor! – ordenei, quando ambos se levantaram com minha chegada.  Desde que eu tinha o processo em minhas mãos, tinha chegado em um acordo comigo mesma. Havia criado regras de como me comportar em sua presença e estabelecido metas afim de não deixar que minhas emoções, assumissem a situação. Eu não podia esquecer que estava trabalhando, que nesse momento não importava minha estória com Edward,  eu não poderia colocar em risco minha carreira profissional. Mas foi somente um vislumbre de seu olhar em mim, que podia sentir todas minhas resoluções se perderem.
 - Isabella.. antes de iniciarmos ... eu gostaria de uma palavra a sós.. eu – murmurou Alice, um tanto desconcertada e aflita. Eu sabia sobre o que eram suas palavras, sobre o que queria conversar, mas sinceramente não poderia me preocupar menos.
- Existe alguma situação que queira discutir fora dos autos do processo? Algo que queira acrescentar em defesa do seu cliente? – cortei secamente.
- Hum..não... eu não acho que seja ético.. nós duas...
- O que está acontecendo Alice querida? – perguntou Edward, fazendo com o sangue fervesse ainda mais em minhas veias. “Querida”... “querida”? será que essa vagabunda achava que não seria ético me enfrentar no tribunal porque ela era amante de Edward?
- Não existe “nós duas” senhora Brandon – respondi controlando o rosnado em meu peito, e ignorando completamente o homem ao seu lado – Não possuímos qualquer relação de afinidade, para além do fato de termos estudado na mesma universidade e a senhora ter deixado bem claro, sua opinião contra minha pessoa, detalhes que prefiro resguardar para um momento oportuno se assim desejar, o fato é que nesse tribunal eu sou a promotora designada pelo estado em um processo contra seu cliente, e se está se sentindo inadequada para o trabalho, ou incapacitada para o mesmo, posso requerer um recesso, até que um colega adequado assuma seu trabalho – alfinetei, chamando sua incompetência, notando seus olhos esbugalharem e Edward entesar ao seu lado, olhando-me com olhos cerrados com diversas emoções sobre eles.
- Não será necessário – respondeu, tentando controlar sua raiva.
- Ótimo! – retruquei com o mesmo tom de voz, voltando minha atenção ao processo, sentando-me na frente de ambos – podem se sentar – pedi novamente, respirando fundo, sabendo que era o momento de me dirigir ao homem em minha frente, de uma vez por todas.
- Senhor Edward Cullen ... está pronto? – perguntei, sentindo todo meu corpo tremer, diante de seu olhar em minha direção, tentando desesperadamente controlar o bater furioso do coração em meu peito, deixando-me com a visão turva pela falta de ar em meus pulmões. 
Estava praticamente impossível controlar o sobejo de emoções que lutavam para explodir em meu peito.
Mágoa.
Raiva.
Saudade.
Medo.
Amor.
Eu nunca poderia imaginar que meu controle estaria sendo testado de maneira tão abrangente ao ponto de ferir a palma de minhas mãos com o aperto das unhas, quando na verdade o que eu mais desejava era desferir um tapa no belo rosto que me encarava talvez com as mesmas emoções.
Eu conhecia Edward o suficiente, para saber que sua mandíbula apertada, seus lábios em uma linha fina nos dentes travados, eram gestos que indicavam sua fúria. Estava gravado em minha memoria cada meneio que indicava seu desagrado, e á minha frente ele repetia cada um deles, desde o aperto na ponta do nariz, o passar as mãos pelos cabelos freneticamente, os joelhos saltando até os punhos apertados.
Eu reconhecia e saudosamente me recordava de cada um deles.
- Isabella Swan – cumprimentou-me com um rosnado, deixando-me surpresa e atenta ao mesmo tempo. Edward sabia que não era esse o nome que constava no processo, fator confirmado pelo olhar confuso de Alice em sua direção, fazendo-me rapidamente perguntar, até onde ela sabia de nossa relação - ou devo chamá-la de Isabella Dawyner? – ressaltou, confirmando meus temores, Edward havia feito sua lição de casa sobre mim...
Mas até onde ele sabia?
- Meu nome não é o que está em julgamento aqui Sr. Edward Cullen, e sim o fato do que o senhor está sendo processado por esse estado por diversos crimes, entre ele calúnia e difamação – respondi altiva, buscando uma segurança que não tinha, batendo o processo em cima da mesa.

Edward não iria me intimidar, não mais. Eu era uma mulher que havia sido traída; tinha enfrentado o inferno para seguir em frente, passado por situações horríveis, inclusive uma delas causado pela mulher ao seu lado, e seria maldita se deixaria que seu poder me jeito me amedrontasse novamente.
Edward Cullen, não sabia o que o aguardava!.
- Vocês se conhecem Edward? –perguntou a outra mulher confusa, deixando-me ainda mais irritada com a intimidade.
- Isso não é de sua conta! – rosnei, quebrando minhas próprias regras e a ética profissional, encarando Edward furiosamente – vamos nos atentar ao processo!
- Você não se atreva a me dizer que merda devo ou não fazer – rosnou, aproximando seu rosto do meu, inclinando-se sobre a mesa, seu hálito mentolado tão conhecido, deixando-me atordoada.
- Você não quer me desafiar Cullen! – rosnei, deixando-o surpreso, notando como fechou os olhos, quando aproximei meu rosto do seu!
- Não sou somente eu que tem o rabo preso nessa sala “doutora” – ameaçou, fazendo meus joelhos fraquejarem e minha respiração pegar.

Eu não podia acreditar em sua audácia.

- Por Deus! Edward que merda está fazendo? – sussurrou Alice em sua orelha, a mão tocando seu braço na tentativa de restringir seus movimentos, fazendo com que minha vontade de pular em seu pescoço duplica-se.

- Se você tem algo em particular para conversar com seu cliente Sra.Brandon, sugiro que se retirem, não irei permitir nenhum comportamento inadequado nesse tribunal – esbravejei irritada, fazendo com que me encarasse irritada, em uma tentativa de me amedrontar.

“Não há três anos, não agora vadia!” – pensei, querendo gritar em sua cara.

- Não haverá problemas Vossa Senhoria – respondeu seca voltando a se sentar.

- Sugiro que contenha seu cliente – avisei mais uma vez, apontando a cabeça em direção á Edward, sentando-me novamente, em uma tentativa patética de me acalmar.

Nada estava saindo se quer próximo do que eu havia planejado, ou desejado.

- Se contenha Edward – pediu Alice mais uma vez

- Você está dispensada Alice  - ordenou Edward, fazendo-me encarar seus olhos mais uma vez.

 - O que?.. O que disse? – perguntou confusa

- Eu estou lhe dispensando. Eu quero alguns momentos a sós com Isabella – avisou olhando em sua direção.

- Mas Edward....

- Agora Alice! – ordenou, com mais ênfase.

- Que seja! – bufou irritada, raspando a cadeira no piso inadequadamente,  batendo a porta com força.

- Você deixou sua advogada irritada Sr. Cullen – provoquei mordaz, cruzando os braços, em frente ao peito protetoramente.

- Mande-o sair Isabella – rosnou, apontando em direção ao segurança de tribunal perto da porta.

- Ele está aqui para me proteger ....

- Você não quer que ele ouça nossa conversa - irritou-se, batendo o punho na mesa – minha paciência está esgotada! – alertou, fazendo-me tremer internamente.

- Você pode sair Liam – pedi ao segurança que nos encarava duvidoso – pode ficar em posição no lado de fora, qualquer coisa eu grito! – avisei, encarando Edward, em um alerta, com a sobrancelha arqueada.

- Seus gritos não irão te ajudar Isabella – rosnou baixo, quando escutamos o clique da porta, informando que estávamos sozinhos – Porque eu lhe garanto que este tribunal não saberá a diferença deles, quando for por estar lhe enforcando ou lhe fodendo em cima dessa mesa! – ameaçou, deixando-me de boca aberta – e acredite meu amor, vou fazer os dois!

O amor arranca as máscaras sem as quais temíamos não poder viver e atrás das quais sabemos que somos incapazes de o fazer.


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