CAPÍTULO 002
- CONVITE
Base
Aérea do Corpo de Fuzileiros Navais Miramar, em San Diego, Califórnia.
Edward - POV
Eu estava sentado na minha mesa por horas, ou talvez fosse dias;
todo o conceito de tempo tinha ido embora uma vez que eu tinha começado a se concentrar
no meu trabalho. Eu estava trabalhando em um fluxo de dados por dias. Algo estava
fora sobre a último embarcação do navio Russkaya, um navio Russo porta-contentores
com destino a San Francisco. De acordo com o manifesto, ele estava carregando
plutônio para uma área militar em Moscou, e estava viajando sob o pretexto de
levar peças de carro e automóveis, por isso era um procedimento normal para nós
para manter as abas em Frota AIS para garantir que ele permanecesse no curso
atribuído. O que estava chamando minha atenção era o sombreamento aparente do
navio porta-contentores por outro navio, de nome "Putin", fazendo-me
bufar ao ler o nome, aparentemente alguém pensava que éramos incompetentes o
suficiente para não ligar o nome a Vladimir Putin, o mentor da máfia russa. Mas era o acima de tudo, era o convite em cima
de minha mesa, que estava me deixando nervoso.
Jantar de honras ao 55º Aniversário do General Charlie Swan.
Charlie, como era chamado nos jantares informais com minha
família, era um honrado, probo e honesto militar que há trinta e sete anos,
servia seu país, participando de inúmeras guerras. Amigo íntimo de Meu pai,
Almirante Carlisle Cullen, quando ambos ainda jovens, se alistaram na força
militar. Mas não era isso, o engodo que
me atraia para essa celebração.
Minha isca era Isabella Swan.
Eu não conhecia pessoalmente a pequena Isabella, como
carinhosamente minha mãe a chamava. Nossa diferença de idade, treze anos para
ser exato, sempre foi um obstáculo, para que tivéssemos nossos caminhos
confluentes, mas isso não foi o suficiente para que passasse despercebido que
tratava-se de uma linda menina, de cabelos escuros e intensos olhos verdes, que
minha mãe fazia questão de colocar as fotos, em cima da lareira da sala, que
faziam com Eu me sentisse desejos estranhos, e faziam com que meu corpo
reagisse de formas, que não me fazia sentir menos digno que um pedófilo. Em
diversas ocasiões, que havia sempre um jantar em nossa casa, ou nas minhas
raras folgas, quando Charlie nos convidada para um churrasco em sua casa, Eu
sempre inventava desculpas, para evitar nosso encontro. Isabella sempre foi um enigma para mim. E
tinha receio, de como seria minha reação ao encontra-la pessoalmente.
Mas hoje, desculpas mão seriam aceitas. O Almirante em carne e
osso aguardava em minha sala pela manhã, e com convite em punho, praticamente
intimou minha presença.
“Minha pequena está
indo para Moscou, onde foi convidada para dançar no Ballet Boslhoi, essa noite
estaremos comemorando muito mais que meu aniversário! Não me decepcione Major!” – foi o aviso discreto, saindo logo em seguida.
E eu me encontrava, agora três dias depois, sem pregar meus
olhos, com meus pensamentos em mil lugares, tentando uma maneira estratégica de
me librar desse maldito encontro. Eu literalmente estava em uma daquelas
situações, que Eu sabia, sabia que se fosse nesse jantar, minha vida mudaria
bruscamente, e esse sentimento não podia ser desconsiderado, uma vez que ele me
foi útil em campo de batalha, salvando muitas vezes meus soldados de encontrar
á morte. “ Um bom soldado, sempre confia
em sua intuição Edward, tenha isso em mente e será um bom líder.” Eram as
sábias palavras de meu pai, quando
entrei para o mundo militar, o que Eu não sabia era se essa mesma intuição
serviria, fora do campo de batalha.
Muito cansado, Eu inclinei para trás na cadeira, esfregando meu
rosto. Meus olhos ardiam de gastar tanto tempo vasculhando sobre as informações
sigilosas e lendo os relatórios de escutas telefônicas, os manifestos dos
navios e transcrições da web. Eu estava cansado e irritadiço e eu realmente só
queria ir para casa, rastejar em minha cama e dormir por cem anos. Em vez disso
eu estabeleci-me um tempo para pelo menos tentar almoçar, quando, uma batida forte do meu gabinete, me
informava da chegada do Tenente McCarty, meu bom e fiel amigo.
- Major! – zombou, batendo continência após fechar a porta, e
jogando um sanduiche de atum em minha mesa.
- Vai de foder McCarty! – rosnei de volta. Eu e Emmett éramos
amigos de infância, ligados de uma forma como irmãos, quando nos conhecemos, e
assim como Jasper, outro grande amigo, era o único que sabia de minha cisma com
Isabella.
-Wow! Estamos zangados hoje? – brincou – Nem chegamos a festa
ainda! – completou jogando seu pé em cima da mesa, e me entregando uma lata de
coca-cola.
- Não me venha com piadas hoje! E tira a merda desse pé de cima
de minha mesa idiota! – xinguei empurrando seus pés com o meu. – E não! Não
estou preocupado com porra de festa nenhuma, esses relatórios é que estão me
deixando irritado – menti, abrindo o lanche e dando uma mordida.
- Sim... e Noel existe! – zombou – Conforme-se! Depois de anos
se escondendo e se torturando, vai parar de babar por uma foto de uma menina, e
ver a mulher real de perto!
- Eu não babo por foto nenhuma! – rosnei, pontuando – Que merda
que está falando?
- Sobre a foto que a tia Esme, insiste em dizer que sumiu de sua
lareira? Qual é Edward! Eu e Jasper sabemos que foi você! – acusou, erguendo a
sobrancelha, um claro convite para desmenti-lo, sugestão que aceitei de
imediato.
- Eu nunca peguei foto nenhuma, sabe muito bem que minha mãe,
não anda muito bem dos nervos, não fala coisa, com coisa – retruquei.
- Você pode tentar enganar a si mesmo Edward, mas a mim você não
engana mais – deu de ombros – Só vim aqui mesmo, te avisar que nove horas,
Charlie vai enviar o motorista para nos buscar – sorriu, quando entrecerrei os
olhos – Ele pensa que você pode dar alguma desculpa como das últimas vezes – zombou
– É meu bom amigo! Hoje não tem como vocês escapar – terminou abrindo a porta –
E Edward? – chamou – Prepare-se ... Ela vai dançar! – gargalhou apontando o
convite, intacto em minha mesa – Pensei que deveria estar preparado para isso!
– concluiu fechando a porta.
Com um suspiro pesado, e tomando um grande gole de refrigerante,
relutantemente abri o envelope, somente para ter todos meus relatórios
molhados, com o engasgo de minha tosse, que segurava a foto de Isabella,
vestida lindamente com uma roupa indiana, convidando-me para sua apresentação.
A Menina, tinha se transformado em uma linda Mulher.
- Estou tão Fodido! – sussurrei para mim mesmo, abrindo minha
gaveta e tirando de lá minha carteira...
Hora de trocar a foto!.
Que fic linda amei
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