Capítulo 014/01 – PODER - SEU NOME TAMBÉM É LUXÚRIA!
Edward – PVD
O mal vencia!
Eu em encontrava num
daqueles intensos momentos em nossa vida que o bem e o mal que existia dentro
de nós, duelavam dentro do meu peito e minha mente. As imagens das lágrimas de
Isabella escorrendo por seu rosto fino e delicado, remetiam-me a um estado de
cólera que Eu nunca havia sentido. Meu peito arfava, minhas pernas tremiam,
minhas mãos suavam. Ninguém nessa maldita vida iria fazer minha mulher chorar,
e maldito Eu seria se fosse o causador dessas lágrimas.
Desci as escadas a
passos pesados. Meus olhos frenéticos em busca da causa, ou causadora provável
por essas mesmas lágrimas. Tanya Denalli, encontrando-a em um canto sorrindo,
com um grupo de pessoas, bebendo cerveja.
Maldita!
Um dos grandes
aprendizados que tive com meu pai Carlisle há muito tempo, foi que algumas
pessoas simplesmente não merecem misericórdia. Que existem pessoas que
simplesmente desafiam e não reconhecem o poder de algumas situações. Não
aprendiam que a vida, nada mais era do que uma cópia fiel e extada do mundo
selvagem. Onde fortes sobrepujam os mais fracos. Eram apenas dois pontos e uma
medida. Forte e Fraco. E no meu caso, sempre eu era o mais forte. Eu era o leão
da porra dessa selva, o rei. E Ela não era absolutamente nada, e estava mais do
que na hora de aprender isso.
- EMMETT – gritei,
chamando sua atenção que conversava com James, Paul e Jacob – pegue Tanya e a
arraste nem que for pelos cabelos até os fundos! – ordenei me direcionando para
as portas dos fundos, notando que muitas pessoas pararam de conversar e olharam
em direção a vadia loira, que já me encarava de olhos arregalados, fazendo-me
parar cozinha em busca de uma tesoura, e logo saindo para o pátio.
- Edward o que está
acontecendo porra? – pediu Emmett se aproximando de mim, com uma Tanya
visivelmente amedrontada sendo arrastada ao seu lado, e atrás deles, Jacob, James
e Victória, que gritava espantando os demais alunos de volta para a sala.
- Tanya sabe o que está
acontecendo não sabe? – sorri cínico, me aproximando de seu corpo, lentamente
com a tesoura na mão, percebendo-a se contorcer cada vez mais nos braços de
Emmett.
- Edward! O que pensa
que está fazendo? – perguntou assustada, encarando-me com olhos arregalados.
- Eu penso que estou
com vontade de fazer muitas coisas com você Denalli. E todas elas vão depender
exclusivamente das respostas que você vai me dar. E pense muito bem antes de
responder minhas perguntas, porque cada palavra errada ou torta, você irá se
arrepender. O que você fez com Isabella naquele banheiro? – perguntei
calmamente se aproximando.
- Eu não fiz nada com
ela. Eu não disse nada! – respondeu empinando o nariz, enfrentando-me.
- Resposta errada! –
rosnei ficando bem em frente á sua face – Tente de novo! A verdade Denalli.
- Pois bem você que
saber á verdade? Que seja! Contei, contei á Ela sobre o nosso beijo na outra
festa. Contei como você gostou e retribuiu o mesmo, e que Ela não passa nada
além de um joguinho pra você! - acusou
de volta, se desvencilhando das mãos de Emmett. – Você não vê! Olhe em sua
volta – apontou, já mostrando algumas pessoas em nossa volta, no grande gramado
dos fundos ao lado da piscina – Você é uma pessoa muito conhecida, exala poder
e liderança! Precisa ao seu lado uma pessoa que saiba de suas necessidades e
possa atendê-las. Isabella não é essa pessoa. Ela é fraca, doce e meiga de mais
para esse seu mundo Cullen, eu nada mais fiz do que alertá-la sobre como você
é! – acusou apontando o dedo em minha face, o qual eu segurei com força,
dobrando-o fazendo-a se contorcer de dor.
- E você muito
deliberadamente achou que era essa pessoa, não é Denalli? Você achou que
tentando afastá-la do meu lado, você tomaria seu lugar? - acusei, puxando seu
pulso, fazendo-a olhar para cima, para que olha-se em meus olhos.
- Você está me
machucando Edward – gemeu – Eu.. eu nunca pensei nisso... eu..
- Além de ser uma vadia
rameira Denalli, é uma péssima mentirosa – sorri com escárnio – Você nunca vai
chegar aos pés de Isabella, ou ser digna de ficar ao meu lado em qualquer
momento de minha vida. Você é podre! Leviana, sem caráter, e uma puta
mentirosa. Você é uma decepção para seus pais, sua família. Não sabe o que é
lealdade, não sabe o que é decência – rosnei apertando seu pulso.
- Você é exatamente
como eu Cullen! – respondeu com os olhos banhados de lágrimas.
- É ai que você se
engana Denalli. Eu posso ser tantas coisas, mas não sou traiçoeiro, não engando
e não minto! Sentimentos ruins que você exala simplesmente por estar ao seu
lado. Mas Eu quero que você só entenda uma coisa nessa sua vida fodida! Nunca..
Nuca jamais entre em meu caminho novamente, esqueça que eu existo, fale comigo
somente sobre o seu trabalho dentro dessa Universidade, e acima de tudo, fique
longe de Bella. Ela é a mulher que eu Amo – declarei vendo seus olhos se
arregalarem, assim como alguns suspiros pesados ao nosso lado, inclusive de
Emmett e James, que observavam a cena, próximos um do outro – Ela é a mulher
que vai ficar ao meu lado sempre. Se eu sou o rei dessa merda como você diz,
então Ela é minha rainha, e você não passa de uma subalterna que vai fazer de
tudo para que ela esteja satisfeita, ou não vou poupar esforços para fazer de
sua vida um inferno!. Fui claro? .. RESPONDA! – gritei a sacudindo quando não
me respondeu.
- Claríssimo Cullen –
respondeu com os dentes travados, algumas lágrimas escorrendo por sua face,
devido á humilhação. – Pode me soltar agora? – rosnou puxando seu braço.
-Não pense que será tão
fácil assim! Eu já havia avisado uma vez para ficar longe de nós, mas você me
ignorou e ainda assim, aprontou novamente! Parece-me que o último castigo, não
foi nada além de diversão para você – apontei, desviando meu olhar para Emmett
e James que abaixaram suas cabeças, sabendo que mais tarde falaríamos sobre
isso – Como aprendi com minha família; Nunca mande outros fazer o que você
mesmo pode! – conclui citando mais uma vez meu pai.
Carlisle Cullen,
ficaria orgulhoso de ver que estou agindo exatamente como ele esperava – pensei
com desgosto.
- Emmett segure-a! –
ordenei, escutando seu choro baixo.
- Edward por favor!!... Me perdoe..por
favor!! – eram suas súplicas, quando viu que com uma mão eu segurava a tesoura
e com a outra pegava um punhado de seu cabelo em minha mão – Não!!! Por
favor!!!
- Quando se olhar no espelho Tanya
Denalli, lembre-se que se houver uma próxima vez, não será o seu cabelo que
irei cortar, e sim sua língua! – rosnei ameaçadoramente em seu ouvido, cortando
um grande punhado de fios na altura de sua orelha. – Conte sobre isso á alguém,
e você vai se arrepender- terminei empurrando seu corpo, de volta para Emmett –
Suma com ela da minha frente! – pedi vendo-a se soltar de seus braços e correr
em direção á casa - Mais uma coisa! – ressaltei olhando nos olhos das pessoas
que haviam presenciado a cena. Alguns estupefatos, algum de olhos arregalados e
outros com um sorrisinho cínico no rosto, estes, vindo principalmente das
mulheres – O que aconteceu aqui permanece aqui, sem comentários ou perguntas.
Como perceberam não tenho tolerância para desafios! – conclui deixando meu
recado.
Eu precisava me encontrar com o único
desafio que tolerava e amava. Isabella Swan.
Bella – POV
- Bella.. Por favor! Me diga que você entendeu
tudo o que Eu te conte. Eu juro que nunca tive a intenção de te enganar, ou
mentir para você! – pediu Rose, com a voz embargada.
- Foi então Tanya que forçou um beijo em
Edward? – perguntei novamente, repassando nova conversa em minha mente.
Edward não estava com Tanya. Segundo os
relatos de Rosalie, na noite do meu aniversário, Ela a seguiu até a festa da
Zetha, pois estava realmente desconfiada das atitudes dela e Lauren. Que os
presenciou realmente se beijando, e quem em um primeiro momento ela ficou
enfurecida, e saiu de lá disposta a me contar tudo. Mas Edward á seguiu e furiosamente
explicou que não houve nada entre Ele e Tanya, e confessou que me amava. E foi
essa declaração que a fez acreditar em suas palavras.
- Foi Bella. Não é segredo para ninguém
que Tanya ficou de olho em Edward desde que soube que ele iria estudar aqui. –
confirmou, ficando á minha frente.
- E você acredita realmente que eles não
tenham nada um com o outro? – perguntei mordendo os lábios, indecisa.
- Eu acredito Bella. Edward pode ser
tudo! Mas eu nunca escutei algum comentário que ele fosse mentiroso. Pelo
contrário; Edward é tão direto e honesto que chega a ser frio. – comentou
fazendo uma careta.
- Eu sei – suspirei, lembrando-me de
como realmente ele poderia ser direto, quando não gostava ou queria alguma
coisa.
- Ele ama você Bella ou então ele jamais
se colocaria em um papel desses! Edward
tem muita coisa em jogo aqui. Para um homem que ama sua reputação e honra o
nome de sua família, ele não se envolveria nesse tipo de situação, ele não
precisa disso. Eu não acho que ele esteja brincando com você! – comentou – Eu
sinto muito por não ter te avisado. Mas eu acreditei tanto nele, que...
- Está tudo bem Rose! Eu agora entendo
sua posição, e sei como Edward pode ser persuasivo quando quer. – completei a
puxando para um abraço – Só por favor! Nunca mais esconda nada de mim, com ou
sem ameaças de Edward okay?
- Eu prometo Bella. Eu te amo me
desculpe! – sussurrou com a voz embargada – Você é minha amiga, minha família, e não quero perder sua amizade.
- Eu também amo você! Estamos bem! –
respondi a confortando e sorrindo, quando a porta do meu quarto se abriu
bruscamente.
Eu nem precisava olhar para trás, ou
escutar o som de sua voz, para saber que era Edward. Meu corpo sabia. Os pelos
arrepiados em meus braços e nuca, o formigamento em minha pele o desconfortável
conforto em meu âmago, sentiam sua presença.
- Eu vou deixar vocês a sós! – sussurrou
Rose em meu ouvido, beijando meu templo – Se precisar de mim para ajudar chutar
suas bolas é só gritar – brincou me soltando, fazendo meu corpo girar e encarar
Edward parado na porta de braços cruzados em toda sua glória.
-
Seu tempo esgotou! Não vou permitir que fique longe de mim mais que os dez
minutos necessários! – declarou em toda sua arrogância, seus olhos brilhando,
enquanto passava a chave na porta, por onde Rose havia saído. E foi nesse
momento que observei em Edward uma coisa muito intrigante.
Edward estava assustado.
Assustado de que talvez eu não quisesse
escutá-lo. Apavorado simplesmente de que pela primeira vez em sua vida, as
coisas não sairiam como ele queria ou como havia planejado. Fiquei o encarando
por alguns minutos, e aprendi que se Edward não mentia com os lábios, com seus
olhos ele era um completo fracasso fazendo isso. Seus lindos olhos verdes
brilhavam com tanta intensidade, que por um momento mágico me senti sendo
arremetida ao passado, e pude ver uma criança com esse mesmo olhar, crescendo
em um mundo de fartura e sem amor. Um mundo de poder e sem limites. Edward era
fruto da sua própria existência; da sua criação. Ele não conseguia ser
diferente, por mais que tentasse. Mas debaixo de toda aquela armadura de
arrogância e poder, se encontrava um menino, implorando para ser amado. E nesse
exato momento entendi. Compreendi que, dentro de um mundo sem escolhas que Ele
vivia, ele precisava que eu o escolhesse. Eu a simples garota da cidade
pequena. A pobre e simples garota, que não tinha nada em suas mãos, a não ser
uma mente de repleta de ideias e uma bagagem de sonhos, precisava fazer uma
escolha.
Diante desses pensamentos sorri,
aproximando-me lentamente de seu corpo, olhando profundamente em seus olhos.
Porque a escolha que eu faria agora, não seria somente por Edward, seria por
mim mesma. Eu Isabella escolheria ou não amar o homem á minha frente, e a
resposta estava bem diante dos meus olhos, quando simplesmente declarei; - Eu
te amo.
- Swan você não pensa que vou sair
daqui e..... e.... O que foi que disse?
– perguntou espantado, quando minha declaração se aprofundou em sua mente.
- Eu te amo – confirmei, olhando sem
seus olhos – Eu não tenho mais medo. E eu confio em você! – completei
observando sua reação. E o que vi, deixava-me com vontade de gargalhar. Edward
abria e fechava a boca, como um peixe fora d´água, em uma perda de palavras, e
isso era muito deliciosamente excitante para deixar passar.
- O que? O poderoso Cullen está em uma
perda de palavras? – provoquei, fazendo-o se recompor e me olhar de olhos
cerrados, e o lindo sorriso torto querendo surgir em sua face.
- Você conseguiu essa façanha Swan –
provocou de volta sorrindo lindamente – Repete o que disse! – pediu, me
abraçando pela cintura, sua outra mão segurando meu rosto – Por favor! Me deixe escutar novamente! – ressaltou, e lá
estava o menino perdido novamente.
- Eu amo você Edward Cullen – sussurrei,
colocando minhas mãos em sua face, puxando seu rosto para que pudesse beijá-lo.
- Eu também te amo... Deus Bella como
amo você! – declarou tomando minha boca, em um beijo desenfreado e cheio de
promessas. – Minha menina! – sussurrava em minha mandíbula e pescoço, quando
respirar tonava-se necessário – Eu te quero tanto!.
- Eu também quero você! – sussurrei de
volta, quando ele ergueu meu corpo, e minhas pernas automaticamente circularam
sua cintura.
- Você vai ser minha para sempre... Eu
sei disso. – sussurrava beijando qualquer parte de minha face que encontrava,
entre tropeços enquanto nos caminhava até a cama – Eu nunca vou perder
você! - declarava como se isso fosse
completamente uma questão somente sua.
- Essa não é uma relação unilateral. Eu
posso te deixar sabia? – brinquei arqueando minha sobrancelha, quando me jogou
na cama e ficou pairando sobre mim.
- Você me Ama. Você não mente, e nunca
vai me deixar! Eu sei disso – deu de ombros – Além do que não vou te dar folga,
para que esse pensamento passe por sua cabeça.
- Você é inacreditavelmente insolente –
resmunguei, puxando seus cabelos entre meus dedos.
- Você é ainda mais, porque confessou
que me ama, sem estar com meu pau enterrado profundamente em você! – sussurrou,
mordendo meus lábios e o sugando em sua boca com força, enquanto pressionava
sua enorme ereção em meu centro – Eu sempre cumpro o que prometo Swan. –
completou apertando minha coxa e erguendo minha perna em seu quadril, fazendo
ambos gemerem – Faça amor comigo!
- Sempre – suspirei entregando a luxúria e ao amor.
O amor que tenho transborda,
mas não afoga, ilumina, mas não cega, é fascínio, luxúria, é entrega.
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