Capítulo 010/01 – PODER - SEU NOME TAMBÉM É IRA!
Edward – PVD
- Falar com Isabella, antes que Rose
estrague tudo! – conclui entrando no veículo e dando partida.
Isabella iria me escutar! Por bem ou por
Mal.
*-*-*-*-*-*-
- Rosalie não vai chegar á lugar algum
antes de você! – alertou travando meus passos – Antes de tudo isso acontecer,
eu a havia visto, na festa, e, bem... Eu queria conversar com ela..
- O que você fez Emmett? – pedi confuso
- Furei seu pneu? – saiu como uma
pergunta.
Eu poderia ter gargalhado se não
estivesse tão irritado, apenas sorri fracamente, em concordância.
Falaria sobre isso com ele mais tarde.
- EDWARD! – chamava Emmett mais uma vez
enquanto dava a partida – Espere! Você.... você acha mesmo necessário fazer
isso com Tanya? – perguntou encostado á janela.
Desviei meu olhar e foquei meus olhos
para frente, á um ponto fixo na rua. Minhas mãos apertavam o volante com força.
E tentava, tomando respirações profundas, me concentrar nos acontecimentos dos
últimos minutos.
Se eu fosse honesto comigo mesmo, e eu
sempre era, devia reconhecer que apesar de não tolerar traição, armações e
desrespeito, eu havia passado dos limites. O problema era que, desde que minha
obsessão por Isabella havia surgido, o sentimento consumia grande parte dos
meus pensamentos, meu discernimento andava meio nublado.
Eu nunca, em momento algum em minha
vida, havia me deixado levar por ninguém. Não por um ato inconsequente, não por
uma provocação. Mesmo porque, as pessoas simplesmente não se aproximavam de mim
o bastante para que isso acontecesse. Eu nunca deixava qualquer pessoa quebrar
uma barreira de minha personalidade, que pudesse fazer-me agir com emoção, pelo
simples fato de ser educado a agir sempre com a razão.
Sempre, desde minha infância, fui
talhado para um mundo que não permite que suas ações sejam baseadas em
sentimentos. Fui moldado e educado para assumir um império de trilhões de
dólares. E nunca havia passado pela situação de desejar algo e não obter.
Até Isabella Swann.
Suas ações despertavam em mim,
sentimentos novos. Sentimentos desconhecidos, e confusos. Um extinto de
proteção feroz corria por minhas veias em relação a Ela. Eu nunca havia sentido
isso em por membros de minha família sequer. A mera hipótese de feri-la,
magoá-la, seja por meus atos, ou por outrem, despertavam em mim, uma fúria
cega, assassina. Nublando minha mente, do que era certo e errado.
Independente de Isabella ou não, eu
sabia que traidores, deviam ser punidos. Em meu mundo, os inimigos estavam á
espreita para qualquer momento de falha ou fraqueza. Esperando o golpe final.
Eu não podia deixar minha guarda baixa. Mas ao mesmo tempo, as palavras de
Rosalie martelavam em minha mente. Eu nunca me aproximaria de Isabella, nunca a
conheceria como queria ou a teria para mim, se Ela pudesse ter o mínimo
vislumbre do monstro dentro de mim que espreitava, sempre á borda.
- Fiquem andando de carro com ela pelo
campus – falei após um momento, olhando em seus olhos – Eu ainda vou decidir o
que vamos fazer com Ela. Deixe claro para Tanya, que seu futuro está na mão de
Isabella, que torça para que Ela me escute Emmett, porque se suas ações
deixarem-me de mãos atadas e me afastarem daquilo que mais quero, não haverá
clemência. – rosnei.
- Nunca te vi assim cara! O quê está
acontecendo com você? – pediu preocupado, encarando meus olhos.
- Eu nunca quis nada tanto na minha vida
Emmett! Eu nunca precisei lutar tanto para ter algo, e serei maldito, se vou
deixar algum filho da puta ficar de armação pra cima de mim. Estou a ponto de
romper, e deixar um novo Edward assumir. O esperado novo-velho Edward, frio sem sentimentos que tanto Carllisle Cullen
almejava que surgisse. Ele está batendo á porta Emmett, e somente uma pessoa,
vai trancar essa passagem. Caso contrário – sorri com escárnio – Não será uma
visão agradável de ver. – terminei usando a metáfora muito conhecida por nós
dois, e pelo olhar de pânico de Emmett, ele havia entendido o recado.
Meu pai Carlisle Cullen, era o maior
Filho da Puta na face da terra. Não media esforços, para conseguir o que
queria. Agindo com punhos de ferro na presidência da empresa da família. Sua
grande façanha na vida era tornar-me como ele. Por anos educava-me para seguir
seus passos. Perdi a conta, de quantas vezes durante minha infância e
adolescência, ele me levava em reuniões, onde me “ensinava” a melhor forma de
punir o que chamava de traidores. Por anos observei homens serem surrados por
seus capangas. Homens, pais de família que choravam aos seus pés pedindo
clemência, quando ele destruía suas empresas, os deixando sem nada. Pelo simples fato de terem tentado burlar
algum negócio, ou o passarem para trás.
“Traição não pode ser perdoada Edward. Aprenda isso. Não deixe
sentimentos misericordiosos nublarem seu critério do que é certo e errado.
Essas pessoas cometeram atos desleais, uma vez que você permitir que esse tipo
de pessoa, esteja em sua roda de convivência, eles irão contaminar tudo ao seu
redor.“ – era seu discurso.
- Os fins justificam os meios –
sussurrei para mim mesmo uma frase muito usada por ele, mas que foi escutado
por Emmett.
- Você falou como seu pai agora –
lamentou cabisbaixo. Assim como eu, Emmett se recusava a viver a sombra de
Brian McCarty. Esse havia sido o ponto chave que havia nos unido tanto anos
atrás.
Não sermos iguais a Eles.
- E por isso que não posso perder
Isabella, ela é a minha Esme! – conclui, falando o nome de minha mãe. A única
pessoa no mundo que controlava Carlisle Cullen. Era seu calcanhar de Aquiles.
- Não permita que ela seja o seu! –
alertou-me Emmett lendo meus pensamentos, falando de Isabella.
Sorri sem graça, sacudindo á cabeça,
dando novamente a partida no carro – Ela já é meu amigo! – finalizei saindo.
*-*-*-*-*-*--*-*-*-**-*-*-*-*-
Dez minutos depois estacionava em frente
á Porcellian , constatando o
fato de que o carro de Rosalie realmente não se encontrava.
A Fraternidade estava
toda escura, somente as luzes suaves dos abajures iluminavam o ambiente.
Isabella não se encontrava em nenhum lugar em torno da sala. Mas um pequeno som
de algo caindo e um gemido alertava-me de que Ela estava no andar de cima,
provavelmente em seu quarto.
Subi ás escadas,
pulando os degraus de dois em dois, a cada passo seus lamentos de dor ficando
mais alto, mandando-me a outro estado de frenesi; preocupação. Fazendo-me
entrar em seu quarto subitamente, sem bater á porta.
Meu lado gentleman deveria ter feito-me fechá-la
com um pedido de desculpas, no mesmo instante. Mas esse cara, á muito estava adormecido. Dando assim espaço, para o
atual Edward, o que desejava ardentemente á mulher de costas e completamente nua
á sua frente.
Maravilhosa. Deliciosa.
Concordava meu pau, que ficou completamente duro, diante da visão. Enviando-me
a outro estado de frenesi; desejo.
Isabella conseguia
enviar-me a um Mix de emoções, que se Eu não tomasse cuidado, poderia virar uma
massa de modelar em suas mãos.
- Maldita cadeira! –
ela gemeu com dor, inclinando seu corpo, pegando o pé, me dando uma visão
perfeita de sua bunda.
- Se continuar
empinando essa bunda maravilhosa em minha direção, não respondo por meus atos –
alertei, informando minha presença, já me encostando de lado, prevendo a rota
de um possível objeto que voaria em minha direção.
Mas sua reação, mais
uma vez me deixava surpreso.
- Cullenzinhoooooo....
que bom que alguém me escutou.... – falava grogue, virando-se de frente, me
contemplando com a visão de seus seios duros e rosados e sua vulva nua.
-Foda-se! – gemi
apertando meu pau!
-Owww.... você é muito
boca suja! Sua mãe devia ter lavado com sabão! – apontou com o dedo, tropeçando
mais uma vez na cama. – OUCH!.. Quer parar de rodar o quarto? Você faz isso de
propósito.. Eu te conheço Cullenzinhoooooo – continuou e começou a rir.
- Isabella você está
bêbada? – perguntei preocupado.
- Nãooooooooooooooo sei
– respondeu rindo – Mas isso e tãooooooo legal!! - gargalhou se jogando na cama – Deita aqui
vemmm – chamou batendo ao seu lado – Olha como o teto está girandoooooo.-
apontava para cima girando as mãos em circulo.
Respirei fundo,
suplicando para meu lado Gentleman
assumir o comando, e esquecer que a responsável por meu recente estado de insanidade,
meu objeto de desejo, estava completamente nua, e agora com os joelhos
dobrados, brincando com o bico dos
seios, em cima da cama me chamando.
- Isabella – gemi – Que
porra está fazendo?
- Olhando.......... Eu não
tenho peitõessss.... Você gosta de peitõesssssss? Rosalie tem peitõessss... e a
Tanya..e a Lauren............... você acha que peitõessssssss é coisa de loira?
Vou tingir meu cabeloooooooo.... Você gosta do meu cabelo?
Cristo!
Olhei em volta do
quarto, procurando um maldito cobertor, para que o restante de minha sanidade
fosse poupada, encontrando-o jogado em cima do sofá.
- Vem Bella, deite aqui
– chamei arrumando os travesseiros, e a cobrindo como um cásulo, fazendo um
esforço sobre humano, evitando olhar em seu corpo nu, ou sentir seu perfume que
me deixava louco.
- O que você tomou
amor? – pedi carinhosamente, passando a mão em seus cabelos macios. Paralisando
minha mão, quando a realidade do que eu havia acabado de dizer me batia como um
trem de cargas.
Eu á havia chamado de
Amor. Eu porra amava Isabella Swann!!
- Eu adoro seu
cafunéeee – gemeu baixinho de olhos fechados, tirando-me do meu estado de
epifania. – Deita aqui comigo Cullenzinhoooo... – sussurrou caindo no sono.
Sorri baixinho, tirando
meus sapatos, e deitando ao seu lado. O mais provável, era que Isabella me
mataria quando acordasse. Mas por hora, eu iria me satisfazer, tendo a mulher
que eu amava em meus braços.
*-*-*-**--*-***-*-*-*---*-*-**-**-
Um líquido gelado e
amargo, escorria por minha face, acordando-me de um sonho maravilhoso onde eu
tinha minha gata selvagem ao meu lado. Dando um pulo assustado, meio perdido,
constatei a realidade do sonho, observando que estava realmente no quarto de
Bella, com uma Rosalie munida de uma garrafa de vinho como arma, apontada para
mim e me olhando com fúria.
- Seu maldito! O que
fez com ela? - sussurrou alto, fazendo Isabella se mexer na cama.
Rosalie não iria
estragar meus planos. Não depois de descobrir meus reais sentimentos. E com a resolução
tomada, calcei meus sapatos, puxando-a ferozmente pelos braços e para fora do
quarto, escutando seus protestos até a sala.
- Eu não fiz merda
nenhuma com ela Hale. – falei firme, tomando a garrafa de sua mão, empurrando
seu corpo no sofá – Cheguei á algumas horas para conversar com ela antes que
você estragasse tudo, encontrando-a bêbada.
- Foi você que a
embriagou! Queria se aproveitar dela! – acusou se levantando do sofá.
Ira!
Em segundo eu estava
com minha face colada com a sua – Cuidado com o que você fala Rosalie. Eu posso
ser o que você quiser, mas não sou o tipo de homem que embriaga uma mulher para
se deitar com ela. Reveja seus conceitos sobre minha pessoa, pois você pode se
arrepender de alguma coisa.
- Está me ameaçando
Cullen? – tentou esconder seu temor.
- Não! Estou avisando
Rosalie, e sinta-se privilegiada, porque não faço isso para qualquer um. Mas
por algum motivo, sinto-me grato por ser tão defensora da mulher que eu amo,
admiro sua lealdade.
- Ama? – sussurrou com
espanto, fazendo-me dar conta do que havia dito.
Parecia que essas
palavras deslizariam fácil por meus lábios. Minha única preocupação era a
reação da pessoa á quem se destinava.
- Eu a Amo Rosalie –
confirmei, dando alguns passos para trás.
- Você é um cínico
Cullen, como pode amá-la se sua boca estava presa na de Tanya horas atrás? –
zombou.
- Acredita mesmo que se
eu estivesse interessado nessa vadia, estaria aqui perdendo meu tempo com você?
– retruquei, vendo seu semblante cair. – Eu quero Isabella, e vou fazer de tudo
para tê-la, confie em mim, você não vai querer ficar em meu caminho. Nem você,
nem ninguém.! – completei.
- Porque a embebedou
então? – voltou á perguntar.
- Você escuta alguma
maldita coisa do que digo? – rosnei – Eu cheguei aqui e ela estava em seu
quarto tropeçando, completamente nua, a única coisa que fiz, foi colocá-la na
cama, e cobrir seu corpo, e ela pediu-me para deitar com ela – conclui vendo
seus olhos se arregalarem pelo fato de revelar que estava nua.
- Ela fez esse pedido
porque não estava ciente do que falava – argumentou.
- Eu sei – sorri – E
corria o risco de ela me acordar á tapas – dei de ombros - Mas teria sido
gratificante.
Rosalie em encarava em
silêncio, buscando talvez, algum indício de mentira. E suspirou não encontrando
nada.
- Eu a adoro Edward,
ela é como uma irmã pra mim – disse séria.
- E eu a Amo Rose, como
nunca amei mulher alguma. – respondi direto, dando a dica que não falaria mais
nesse assunto. – Como disse, aprecio sua amizade, Isabella vai precisar –
alertei, quando alguns novos pensamentos invadiam minha mente.
- Isabella havia bebido
quando você saiu de casa?
- Sim, tomamos uma
latinha de cerveja cada uma, quando comemos um lanche. Ela ficou um pouco alta,
e estranhei a princípio, mas depois lembrei que ela não pode mesmo tomar nada
forte por causa de seu remédio para Asma.
- Ela tem crises de
Asma? – cortei interessado em cada coisa que pudesse saber dela.
- Sim, mas as crises
acontecem quando fica muito ansiosa ou nervosa, então hoje ela estava bem, por
isso deve ter concordado em tomar alguma coisa.
- E essa garrafa de
vinho? – perguntei tentando encontrar uma lógica.
- As únicas pessoas que
tomavam vinho eram.... – mal terminou me olhando com raiva
- Tanya e Lauren? –
perguntei completando seu pensamento, mas já deduzindo que sim.
- Aquelas vadias! –
gritou, pulando do sofá – Eu saí daqui antes delas, para colocar gasolina no
meu carro, provavelmente, devem ter colocado a garrafa no quarto de Bella
enquanto ela dormia.
- E Isabella resolveu
tomar o restante quando ficou sozinha? – perguntei curioso, o porquê de sua
atitude.
- Você não é uma pessoa
muito agradável Edward – deu de ombros – E ultimamente anda consumindo muitos
os pensamentos dela. Quem sabe ela não quis encher a cara para te esquecer –
falou simplesmente.
- Nem toda a bebida do
mundo, fará Bella me esquecer! – sorri convencido, em estase de saber que eu
dominava seus pensamentos como Ela os meus.
- Tire esse sorriso
idiota da cara Cullen! Isabella não está na sua ainda – brincou timidamente.
- Ela é Minha! Só não
sabe ainda – terminei notando meu interior mais calmo.
Tudo por causa dela!
- O que vai fazer em
relação á Tanya? Vou ser honesta Edward, não sei como vou agir em torno dela e
temo por Bella. – confessou.
Diante de sua pergunta,
peguei o telefone chamando Emmett, que respondeu ao primeiro toque, colocando a
chamada no viva-voz.
- Porra! Edward até que
enfim, estamos quase ficando sem gasolina de tanto dar voltas pelo campus –
reclamou fazendo-me girar os olhos por seu drama.
- Quando drama Emmett –
bufei
- Que seja! – resmungou
– O que vamos fazer com a loira? – pediu nervoso.
- Eu quero que ela seja
punida Emmett, a forma como você vai fazer isso com James não me interessa. Mas
não quero que ela seja enviada aos jogadores – olhei para Rose que arregalava
os olhos assustada, no reconhecimento do que eu falava – Nenhuma mulher por
mais vadia que seja, merece isso – completei vendo seu corpo relaxar – Mas
quero á punição, fui claro!
- Pode deixar Edward –
respondeu – Pela cara que James, está me dando, sabe muito bem como puni-la –
gargalhou – Estamos indo para seu apartamento fora do campus – revelou me dando
uma boa ideia da farra que iriam fazer com Tanya.
- Não faça nada que se
arrependa Emmett! – alertei vendo Rosalie baixar os olhos tristemente.
- Só vamos nos divertir
Edward, e pelo sorriso da vadia, ela está mais de acordo com isso – respondeu
James rindo.
Desliguei o telefone,
sem ter muito mais o que dizer, e sinceramente desconcertado e com pena de
Rosalie.
- Tanya vai voltar a
morar aqui? – perguntou-me cortando qualquer chance de que eu tocasse no nome
de Emmett.
- Sim..
- Você está louco? Ela
vai querer aprontar com Bella.... – aumentou a voz me cortando.
- Calma Rosalie –
levantei a mão, fazendo-a calar – Você não conhece o ditado; Mantenha seus
amigos perto. E os inimigos mais perto ainda? – argumentei me dirigindo á saída
– Diga a Isabella que estarei aqui ás nove para irmos á Biblioteca – avisei
abrindo a porta.
- O que faço com o que
presenciei entre você e Tanya? – sussurrou nervosa.
- Não existe Eu e
Tanya!. Você não viu nada, porque não existiu nada. Você quer sua amiga feliz
Hale! Eu sou o único que pode dar isso á ela! – respondi arrogantemente.
Era impossível ser
diferente. Eu tinha que conseguir.
- Se a machucar eu
acabo com você Cullen! – avisou.
- Se Eu a machucar, lhe
darei de bandeja todas ás armas para que faça isso Hale! – terminei saindo da
fraternidade.
Era chegado a hora da
conquista!
“””Um príncipe sábio deve
observar modos similares e nunca, em tempo de paz, ficar ocioso"””
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Beijos c/ carinho Lyyssa♥♥♥