terça-feira, 4 de dezembro de 2012

CNY - Capítulo 016


Capítulo 016/01 –  ÊXTASE!

Edward – PVD


Eu não sabia o que era Amar uma mulher.

Eu não tinha a mínima ideia do conceito dessa palavra, conforme Eu ia tocando o corpo de Bella. Muitas mulheres já haviam passado por minha cama, na minha vida. Lembro-me da minha primeira relação sexual. Da primeira vez que tive uma mulher em meus braços, ou, melhor dizendo a primeira vez que tive nos braços de uma mulher. Eu tinha quatorze anos, e Maria tinha dezenove. Uma linda mulher latina, que trabalhava em um das empresas do meu pai. Mais uma das inúmeras mulheres que ele deslocava de seus setores, para enviar em nossa casa, para que cuidasse de mim, enquanto iria para mais um de seus milhares de jantares.

Uma experiência catastrófica, sem emoção, na qual gozei em menos de um minuto, a deixando ver navios. Suas palavras finais foram “ você pode até ficar bom com a prática bebê, mas enquanto isso, você pode cobrir o fiasco com uma mulher dando-lhe algum dinheiro ou joia, são assim que homens como você retribuem suas falhas.”

Não foi um  “se acalme, foi sua primeira vez” ou “ na próxima, você vai durar mais”.  Eu não tinha um pai com quem conversar, um amigo que pudesse me confortar.  E quando meses depois, consegui tocar no assunto com Carlisle Cullen, sua preocupação foi em saber se Eu tinha dúvidas da minha sexualidade, sugerindo que Eu devesse contratar garotas de luxo, para testar minha masculinidade. Somente tempos depois, quando Royce, a figura mais próxima que Eu poderia ter de um Pai conversou comigo, pude aceitar que o que havia acontecido comigo, não era porque Eu tinha um problema, mas sim porque Eu era jovem demais, e não deveria ter me cobrado tanto. Mas naquele momento, á parte ruim dos conselhos de meu Pai já estavam enraizados dentro de mim, e com isso as mulheres não passavam apenas de - objetos para serem usados e nada mais...... até Bella.

- Você precisa de alguns momentos sozinha? – sussurrei, beijando seu pescoço.

- Eu..hum... acho que sim – respondeu tímida, suas bochechas corando lindamente.

- Okay! Vou esperar você lá fora, que tal se fossemos dar um mergulho? A água da piscina é aquecida – perguntei olhando em seus olhos, e o Amor que via neles de volta para mim, me deixavam em êxtase.

- Tudo bem – sussurrou, acariciando minha nuca, fazendo com que a beijasse e depois a libertasse do meu aperto, saindo do quarto.

Como se quisesse ser testemunha de algum tipo de momento mágico, a lua brilhava no céu, e as estrelas, completavam a iluminação, como lâmpadas fluorescentes. Desprovido de toda a minha roupa que tirava a cada passo que caminhava em direção a água, sorri, ao pensar que pela primeira vez estava nervoso, como se fosse virgem novamente, o que de fato Eu poderia considerar que sim, já que nunca havia feito amor. Mas diferente dos meus quatorze anos, Eu não tinha medo de falhar; Eu não teria pressa, porque além de sentir somente com meu corpo, hoje Eu sentia com meu coração.

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Bella- POV

Muitas meninas, quando chegam a adolescência, fantasiam sobre esse momento. O momento da entrega; O momento, o grande rito de passagem de deixar para trás fantasias e se tornar mulher.

Quando era adolescente, assim como muito de minhas amigas, Eu sonhava em encontrar meu príncipe encantado. Aquele homem, que saísse de algum conto de fadas em seu cavalo branco, como nos poemas de Shakspeare; Aquele homem forte, destemido que me colocaria em seu cavalo e domina-se o mundo. Com esses pensamentos, balancei a cabeça sorrindo para mim mesma diante do espelho. Eu tinha encontrado meu cavaleiro da armadura brilhante, que apareceu sim, em toda sua arrogância e coragem, dominando o mundo ao ser redor, o meu mundo.  E com esse jeito metido e irritante, empunhava sua espada imaginária em nome daquilo que desejava, e estaria mentindo se dissesse que ser seu objeto de desejo, não me deixava ainda mais apaixonada.

Munida de toda coragem que não tinha, me despi, agradecendo meu bom senso de higiene, por manter sempre minhas partes bem depiladas, e macias, enrolando meu corpo em uma grande e felpuda toalha. Respirando fundo e encarando-me no espelho uma última vez – Vamos Bella!  Você nunca foi covarde, e não vai ser agora; justamente agora! – foi á conversa de vitalidade comigo mesma.

Encontrar Edward foi fácil, pois seu corpo perfeitamente esculpido, pálido e nu, estava encostado no beiral e brilhava a luz da lua. Seu rosto estava virado em direção ao céu, seus olhos fechados. Se Eu soubesse que ele era uma pessoa religiosa, Eu poderia dizer que Edward estava em algum tipo de oração, ou meditação, mas não poderia garantir, pois nunca havíamos conversado sobre isso. Mas para mim, que Era uma pessoa que tinha fé, acreditava em uma divindade suprema, Eu poderia jurar, diante de tanta beleza, que Ele estava criando esse momento mágico.

Com gestos calmos, eu soltei a toalha que cobria meu corpo, deixando-a deslizar sobre minha pele, até que ela formasse um montante de panos aos meus pés. E silenciosamente caminhei e sua direção, abraçando seu corpo por trás, escutando o baixo gemido de sua voz, ao contato de nossas peles juntas.

- Deus... Bella.... – foi a súplica, quando em um gesto controlado, girou seu corpo, tomando meu rosto em suas mãos. – Você não tem ideia de como estou me sentindo... Eu.. nunca senti isso em minha vida – sussurrou, sua testa colada a minha.

- Eu também não... Eu te amo tanto Edward – confessei com minha voz embargada.

- Eu amo você demais! Eu nunca vou parar de te amar... Eu... –  tentava falar, calando-se com uma expressão dolorida. Eu sentia que Edward queria falar alguma coisa, mas tinha medo.

- Estou aqui... Não precisa ter medo de mim – tentei tranquiliza-lo

- Me sinto tão fraco perto de você!  Só você tem o poder de me destruir Bella.. é isso me aterroriza! – confessou, tomando-me em um abraço apertado, minha cabeça em seu peito, seu rosto em meu cabelo, sua ereção cutucando minha barriga.

- Edward..olha para mim! – pedi, buscando seu olhar – Eu amo você. Amo demais, nunca farei mal á você, porque estaria fazendo contra mim mesmo – sussurrava baixinho, encarando seus olhos vivos, que de tanta emoção, estavam quase transparentes de tão claro. -  Você é uma parte de mim!.

- Como você é de mim! – respondeu de volta, tomando meus lábios freneticamente – Você é a mulher da minha vida! – completou, erguendo-me em seus braços – Você confia em mim? – pediu sorrindo lindamente.

- Com minha vida – sorri de volta, a tempo de gritar, quando Ele, muito loucamente pulava comigo em seus braços em alto mar, nunca me soltando, até voltarmos a superfície.

- Você este bem? – perguntou preocupado, quando, engasgava um pouco.

- Está tentando me matar? – ralhei jogando água em seu rosto.

- E viver em um mundo onde você não existe? – disse sério – Nunca Bella! – completou, puxando-me em seus braços novamente, minhas pernas automaticamente enroladas em sua cintura – Nunca vou viver sem você! Nem você sem mim! Acostume-se com isso – declarou arrogantemente.

- Sua sorte é que Eu te amo mesmo – provoquei de volta – Porque aguentar essa sua arrogância, só mesmo te achando bonitinho.

- Você acha que sou bonitinho? – rosnou, pressionando sua ereção no meu centro, fazendo-me gemer.

- Oh... Deus....

- Nada de Deus,  ou outro nome quando estou com você assim Bella! Só Edward... Seu Edward... ... – rosnou, apertando minha bunda, pressionando ainda mais em meu centro quente – Preciso te levar para cima amor... preciso de você!



- Aqui,.. Edward..... Ahh... Por favor... vamos fazer amor aqui – implorei, buscando sua boca.

- É sua primeira vez... não quero que seja assim, pode doer e ... ahhh Porrra! Isabella! – gemeu, quando mordi seu ombro com força, tamanho era meu desejo.

- Eu sabia que tinha uma gata selvagem escondida aí dentro – comentou puxando meu cabelo molhado – Se você não se acalmar, vou acabar perdendo o controle...

- Eu não quero você no controle ... Quero você exatamente como te conheci.. Você me atormentou Cullen... agora tome o que é seu! – provoquei, vendo seus olhos enegrecerem.

- Não brinca assim comigo... Porra! Não faz isso – ele implorava e gemia se esfregando ainda mais, um único empurrão e Edward estaria dentro de mim.

- Por favor! Por favor! – eu implorava novamente, beijando sua mandíbula e rebolando em seu colo, muito vagamente, sentindo-o içar nossos corpos em uma pequena escada, e caindo ambos em um futon do deck.

- Você vai me matar assim Bella.. – gemia tomando minha boca, distribuindo beijos por minha clavícula, pescoço, levantando seu tronco, e admirando meu corpo, meus seios duros, por conta da água fria e da excitação - Você é tão linda! Seu corpo é lindo... seus seios... Toda minha Isabella!... – declarou, apertando levemente o bico entre os dedos, e depois o sugando com força entre seus lábios. – Você é minha! De corpo e alma!... – rosnava, mordicando toda minha pele, entre beijos e lambidas, sempre me deixando quente, querendo mais.

- Edward... Eu preciso de mais... Eu...

- Fala.. fala pra mim, que nunca vai me abandonar, que sempre será nós dois, que sempre vai estar ao meu lado, que vou te dar o mundo... diz Isabella... diz... – quase implorava, deixando-me entender que a insegurança de Edward, tinha atingido níveis extremos.  O menino perdido dava suas caras novamente, implorando para ser acalantando, fazendo-me perguntar se até sexualmente, Edward havia sofrido algum tipo de insegurança em sua vida.

- Eu e você contra o mundo! – declarei, observando seu olhar mudar de inseguro, para completamente confiante. O mesmo olhar que vi pela primeira vez que o conheci.

- Eu e você contra ao mundo! – sussurrou rouco, prendendo minha perna em sua cintura – Eu e você contra o mundo! – repetiu penetrando-me lentamente como um mantra.

- OHHHH  DEUS!!   EDWARD!!! – gritei de prazer, sentindo-o totalmente dentro de mim.

- Estou te machucando?... – perguntou preocupado, tentando sair, quando o prendi com meus pés.

- Não... só uma ardência... por favor se mova!

- Você..é tão gostosa.. Porra! Tão quente e apertada... ... – gemia, tomando minha boca, com um movimento delicioso dos quadris – Eu te amo!... Você é minha vida!

- Eu também amo você!... Ohh  Edward... por favor! Eu... eu....  Mais... quero mais...



- Você o que linda?... Você quer gozar já? Hã?... Quer molhar mais meu pau com esse gozo gostoso... é isso?... Quer me deixar mais louco do que estou? – rosnava, acelerando suas investidas, mas foram as palavras obscenas em meus ouvidos, que me enviaram uma enxurrada de prazer, fazendo-me contorcer abaixo do seu corpo.

- Hummm.. .. Olha como você está molhada Bella... Minha menina gosta de palavras sujas quando está sendo comida?... Gosta de saber como sua boceta está esmagando meu pau...

- OMG! Edward..... – gritei, quando uma nova onda de excitação me atingiu, fazendo-me morder seu outro ombro.

- Isso!.... morde seu homem... Porra... Bella!!  Que delícia de boceta.... Vem comigo... goza comigo..

- Não... ainda não.... – me negava, balançando a cabeça. Por algum motivo o sentimento de perder as sensações que estavam me consumindo me incomodava.

- Porra! Bella... Eu não vou aguentar mais tempo... Preciso que você venha comigo ... – ele gemia, buscando meu clitóris com seus dedos, circulando freneticamente.

- NÃO!... Por favor.... não.... Eu não quero que acabe... Mais...  – pedia desconexa. Sentindo um orgasmo intenso se formando em meu âmago, o sangue borbulhando em minhas veias, agarrando-me á Ele, freneticamente, como se isso me impedisse de cair num labirinto de prazer.

- Nunca vai acabar amor... Nunca... você sempre vai me ter, como Eu tenho você... deixe-se levar Bella..por favor! -  suplicava, bobeando freneticamente, o barulho de nossos corpos de chocando, misturando- se ao ressoar calmo do mar. Seu suor, molhando nossos corpos unidos 

-  AGORA SWAN... GOZA AGORA PORRA! – gritou, levando a ambos á um orgasmo tão intenso, que sentia meu corpo desfalecer em seus braços.


Edward- POV

Definitivamente Eu Edward Cullen nunca tinha feito amor. 
Eu duvidava sequer, se algum dia Eu realmente já tinha sentido realmente prazer. Olhando o corpo nu de Bella adormecida ao meu lado, Eu tinha a resposta na ponta de minha língua. Sou homem suficiente para admitir que em minhas relações sexuais passadas, Eu tinha apenas a necessidade básica de saciar meu corpo. Nunca fui um amante vocal, voluntário e nem excessivo. Nunca beijei as partes intimas de uma mulher, e nunca, em raras ocasiões que estava com o efeito de algum tipo de droga, sentia a vontade de transar mais de uma vez por noite. Nunca tomava a iniciativa, sendo algumas vezes, um participante mecânico. Mas com Bella, até nisso, Eu me renovava. Não conseguia parar de tocá-la, beijá-la, de querer consumir seu corpo, de formas que nunca havia desejado. Depois de nossa primeira vez no tufon do deck, onde ambos literalmente caímos exaustos um ao lado do outro, a trouxe para o quarto, onde momentos depois, nós entregávamos novamente um ao outro, levando nosso relacionamento a outro nível de paixão. O carnal, onde Eu sabia que nunca teria o suficiente dela. Nada seria suficiente com Ela.  O garoto mimado dentro de mim batia pernas, querendo ela cada vez mais, o arrogante se vangloriando por perceber que Ela sentia a mesma necessidade, e o lado possessivo, o lado agressivo, querendo-a marcar de todas as formas possíveis, fato que estava visivelmente nítido, nas várias mordidas em sua pele clara de porcelana, fazendo meu peito rosnar novamente de desejo.

- Baby! – sussurrei em seu ouvido, enquanto dormia tranquilamente ao meu lado, pois era de madrugada  e havíamos passado horas nos amando – Bella acorda! – chamei novamente, abraçando seu corpo por trás, levantando sua perna em cima da minha.

- Edward?.. O que foi? – pediu grogue, esfregando os olhos, tentando girar o corpo.

- Quero você de novo! ..Mais uma vez baby! Por favor! – gemi, sentindo seu corpo se arrepiar e sua bunda empinar em direção a minha virilha – Você também quer não é? Ficou viciada no meu pau! – rosnei mordendo sua orelha e a penetrando lentamente. – Ahhhh  minha boceta deliciosa!!

- Se a boceta é sua esse Pau também é meu Cullen! – rosnou de volta, me deixando paralisado por suas palavras. Durante a noite Isabella foi completamente participativa na hora do sexo, como Eu sabia que seria, mas nas palavras era um tanto tímida, e escutá-la falando sujo, enviava um novo frenesi em meu corpo, ainda mais declarando possessivamente que meu corpo á pertencia.

- Foda-se! Não começa a falar sujo, que vou esfolar sua boceta desse jeito! – rosnei.

- Fale menos e aja mais Cullen!  Se bem me lembro, tempo atrás alguém falou que ia dar uma carimbada na minha bunda! – provocou ronronando e piscando, fazendo-me literalmente agir como um animal, quando girei seu corpo de quatro, e dando um forte tapa na sua bunda.

- Você vai aprender a se comportar Swan ! – rosnei – Aprender a me obedecer! – ameacei.

- E quem vai me ensinar isso? Você acha que está apto para a função Cullen? – provocou minha gata selvagem, girando seu corpo tão rápido que rapidamente que em um piscar de olhos estava montada em mim, em uma declarada briga por poder.

E nesse jogo ambos sairíamos vencedores!,

Um comentário:

  1. fascinante estou sem palavras,obrigada lyyssa por compartilhar conosco esse dom maravilhoso q deus te deu o dom da escrita,sou sua fã!

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Obrigado por estar aqui!
Beijos c/ carinho Lyyssa♥♥♥